Sunday, January 21, 2007

Soneto LVI (espanhol)



Soneto LVI (espanhol)
(Nayguel Cappellari)
Para ...

Veo lo cielo pero no veo nada más.
Estoy loco para dizerte, pero no consigo.
Hoy hice la pior de mi insentatez,
Además, continuo a quererte.

Ni que el cielo, ni que el infierno quedán.
Ni que elefantes danãnme,
Ni que giraffes atáquenme
Yo no dejarei de desearte.

Puede se que un dia,
tu lea esto y me diga,
- Excusa, amor, antes no he te visto.

Puede se que una hora,
puede ser que hasta mañana mismo.
Me voy, sin nunca he te besado.

Wednesday, January 17, 2007

Poeminha 4



Poeminha 4
(Nayguel Cappellari)

TE AMO
TE AMO
TE AMO
eu quero-te aqui
venha por favor, meu bem.
entenda-me e consome o meu sorriso.
beba do meu sangue
do meu peito esfaqueado.
da minha voz
do meu corpo.
Consoma-me...
entorpeça-me a mente.
Entorpeça-me.
afague o meu riso,.
consoma-me todo o amor que eu tenho.
por que ....
senão eu não consigo mais viver
sem tentar
e sem arriscar-te novamente.
Venha...
não diga que eu não quero.
porque tudo que eu faço.
é apenas...
pensar neste profundo
profano amor.

Monday, January 15, 2007

Morte



Morte
(Nayguel Cappellari)


Entorpeça-se de meu sangue.
Beba da minha água.
Tornes-te o que eu sou.
E então,
perceba quão triste eu vivo.
E por culpa tua, ser miserável.
que me roubou.
Roubou a alegria
e trouxe em meu peito.
O Profundo e amargo sofrimento.
A pura dor pútrida da ênfase da faca perfurando-me.
Das tuas mãos,
que em vez de me acariciarem...
estrangulam-me.
Estrangulam-me o sangue.
Estrangulam-me o riso.
Fazem de mim, o que eu nunca fui.
E eu choro.
Choro sangue!
Choro sangue!
E estas são as marcas.
De um profundo,
profano.
Amor!

Friday, January 12, 2007

Crônica de um inseto infâme


Crônica de um inseto infâme
(Nayguel Cappellari - 10/01/2007)

Me dói de mais,
só em pensar já não tenho idéia do que sinto.
Meus olhos estão lacrimejando.
E a minha boca esta se esfacelando.

Mas sei que posso apenas crer.
Porque sempre crerei,
e não importa o que falem, o que pensem,
eu sempre irei acreditar.

Irei acreditar em ti e em mim, meu amor.
Irei acreditar que meus olhos não estão cegos o bastante.
E que minhas mãos não estão úmidas sem razão.
Irei, também, acreditar que meus joelhos parariam de doer, por ter de te seguir.

Porque tal qual o mar,
os sonhos, a vida,
um dia isso tudo vai acabar.
Mas eu não quero que aconteça isso, quando na verdade, nunca tenha começado.

Por isso, deixo neste humilde texto,
minha explicação breve de que, na verdade,
preciso sim de ti, amor,
independendo de onde estejas agora...

Preciso de um abraço amigo,
de uma palavra amiga,
De um sorriso sincero,
de um conforto que só tu podes me dar.

Enfim, nem que a Lua ou que o Sol caiam.
nem que a Terra se desmoralize.
nem que a infâme água do Rio Nilo seque...
Eu não vou deixar de amá-la.

Por favor, venha comigo.
Pois Na calada da noite,
sonho em namorar-te,
plenamente.

Friday, January 05, 2007

Canção de uma alma sem rumo.


Canção de uma alma sem rumo.
(Nayguel Cappellari)

Onde foste parar?
Por que saíste desta maneira?
Onde é que eu posso te encontrar?
Explica-me, por favor.

Onde estás, criatura?
Não percebes que agora tenho de disfarçar?
Disfarçar toda a tristeza ao meu redor?
Onde foste parar?

Por que sumiste desta maneira?
A briga não era para tanto, não mesmo.
Meus olhos agora têm lágrimas.
E as minhas mãos começam a tremilicar.

Onde é que eu posso te encontrar?
Nem que eu tenha que ir ao Japão.
nem que eu tenha que ir à Nova Zelândia,
eu vou te encontrar.

Onde é que foste parar?
Por que isso comigo?
Por que este desapêgo tão desumano?
Por que aquela briga sem sentido?

Onde é que foste parar?
Percebes? Desde o dia que partiste,
o céu tem tornado-se tão cinza.
- E ainda está, importando se é noite ou dia.

O sol já nem tem aparecido,
e a chuva tem tomado seu lugar.
Onde é que foste parar?
Por que não posso te encontrar?

E então?
Quem é que vai me fazer aquelas panquecas deliciosas?
Quem é que vai me abanar toda hora da noite quando eu cumprimentar?
Quem é que vai me abraçar e me beijar toda hora?

E então?
Onde é que foste parar?
Por que sumir deste jeito?
Posso te encontrar?

Não tenho certeza do que queres.
Ou do que tenho que fazer para pedir desculpas.
Só quero que saibas que eu ainda te amo.
E por isso quero te encontrar.

Não importa o motivo da briga.
Aquilo foi completamente ridículo.
Duas pessoas inteligentes não podem,
simplesmente deixar-se esvair aquele amor inteiro.

Meus olhos estão lacrimenjando sem parar.
Minhas mãos tremilicam toda hora.
Minha boca também treme, sussura, não consegue gritar.
Não consegue gritar o que tem que gritar.

Onde é que foste parar?
Onde posso te encontrar?
Por que não consigo de forma alguma entender,
o motivo de tamanha desunião?

Ah, o que posso eu fazer?
Para mudar esta situação,
Trazer-te de volta para casa,
e pedir-te desculpas?

Onde é que foste parar?
Não importa quantas linhas,
quantas palavras, quantas letras,
não importa onde estejas.

Onde é que foste parar?
Quero-te aqui de volta.
quero-te aqui de volta, sim.
Onde é que foste parar?

Sumiste tão repentinamente.
Não pude nem ao menos dar um tchau.
Um beijo em seu rosto.
E um abraço de até logo.

Onde é que foste parar
Sumiste tão repentinamente,
que nem tua voz pude ouvir novamente.
Nem teus olhos enxerguei.

Onde é que foste parar?
Onde foste parar?
Onde?
Por favor me diga?

Não vês que não agüento mais de tamanha desunião?
Por que não voltas e não entendemo-nos novamente?
Por que tenho de fingir que tudo está certo?
Por que tudo acontece?

Onde é que foste parar?
Onde é que foste parar?
Por que sumir daquele jeito?
Onde é que foste parar, minha mãe.





Mãe, te amo!
Onde quer que tu estejas, saiba que estou arrependido por qualquer coisa, por tudo, mãe, por favor, volta.
Não quero sentir este aperto no coração novamente, não quero desentender o mundo, mãe, volta, eu tô pedindo.
Com quem eu vou dividir minhas risadas e minhas bobagens? Mãe, volta!
Por que estás tão longe agora?
Meus olhos choram, minha boca sangra, minhas mãos tremem, meu corpo esquenta...
Mas mãe, não é de felicidade, não.
Eu estou morrendo de tristeza.
Quero amparo, minha mãe.
Onde é que foste parar?
Por favor.
VOLTE!