Friday, November 30, 2007

Livro.

Dedico este livro a uma pessoa extremamente importante na minha vida...
A C.C.



Capítulo 1

Houve-se um estampido, um barulho extremamente forte. Hermes não sabe o porquê, apenas levanta-se do colchão, e quando se encaminha à porta do quarto, o homem pega - encostada à parede - uma barra de ferro.
Hermes começa a caminhar lentamente em direção às escadas, e enquanto desce tranqüilamente, ouve vozes desconhecidas. De longe, avista dois homens estranhos roubando suas coisas. Hermes sem apresentar-se preocupado, chega perto dos homens sem ser notado e com a barra, acerta-os com tamanha violência que um deles fica inconsciente. Quando os homens caem, um deles deixa cair também sua arma, Hermes a apanha ainda aparentando estar calmo.
Mais tarde, depois de prender os dois em uma cadeira e deixá-los presos com uma corda, Hermes tenta conversar.

- Calor hoje, não? Começa a conversa Hermes com um sorriso ao rosto.
- O que você quer da gente? Diz um dos homens.
- Quero saber o que vocês fazem aqui.
- Nós queríamos fazer dinheiro fácil.

Houve então um silêncio. "Ladrões normais?" Hermes pensava.

- Parece que o teu amigo tá meio mal, não?
- Desgraçado, você o machucou seriamente.
- Cala a boca, aqui quem manda sou eu.

Nesse tempo, o outro homem acorda desesperado, e começa a se mexer furiosamente, mas em
vão, pois não consegue libertar-se das cordas.

- Então, me digam, quem são vocês?
- Eu sou Silca, e este ao meu lado é o Salvador - diz o homem que antes estava inconsciente.
- Prazer, eu sou Hermes.
- Me digam, onde vocês colocaram o Majari, meu cachorro?
- Ele está ali na rua. - Disse Silca.

Hermes sai com a arma e a barra nas mãos e quando abre a porta vê o cachorro estirado no chão, inerte.
Hermes, transbordando raiva e com os olhos inchados de água vai falar com os bandidos.

- Quem foi o filho da puta que fez aquilo?
- Ele não sentiu dor, não senhor. - disse Salvador.
- Não? Não sentiu?! E isto, tu sentes isso?

Hermes dá um soco na cara de Salvador, a violência foi tanta que o nariz parecia ter quebrado.

- Fui eu senhor, eu dei uma carne com excesso um produto estranho, que parecia que corroía quem ingerisse a carne... - disse Silca.
- E ele não sentiu dor?! Seu filho da puta.
- Eu vou te dar dois segundos para fugir.

Hermes o soltou, quando Silca corria em direção às escadas, Hermes deu um tiro na perna do bandido. A perna direita sangrava. E, sem equilíbrio, Silca cai no chão e bate de cabeça na perede e acaba morrendo.

Salvador vê aquilo e fica horrorizado e começa a chorar.

- Agora é a tua vez, meu velho. - Dizia Hermes, sorrindo.
- Não, senhor, eu tenho família.
- Eu também, Mijari era a minha família, seu filho da puta.

Hermes vai à cozinha e pega uma faca, chega perto do homem e corta-lhe a garganta. O homem morreu rápido, sem dor.
Antes de fazer uma ligação, Hermes pega os documentos dos bandidos, lê algo como Renato Salvador e Francisco Silca. Ambos tinham trinta e três anos. Hermes sorriu e, com a faca, fez um símbolo nas costas de cada um. Era um "H" de forma diferente, em estilo rústico.

- Alô? Sim, o que deseja patrão?
- Código 03, Felipe!

Cinco minutos depois, Hermes já tinha ido dormir de volta, e Felipe chega à casa de Hermes, entra tranqüilamente pela porta, como se estivesse a chave, e leva os corpos embora.

No outro dia, Hermes mandou flores à Helena e um cartão que dizia: "Sinto muito pelo seu marido, mas, infelizmente, ele mexeu com o homem errado. Assinado H." Junto com as flores e a carta, foi enviado para a mulher, o dedo do marido com a aliança.
Hermes, um homem de vinte e sete anos, com olhos verdes misturados com mel, cabelos loiros e compridos, cavanhaque e bigode. Aparentemente, Hermes tinha seus contatos...