Wednesday, December 10, 2008

Inexistência


Inexistência
(Nayguel Cappellari)

Por que tu fazes isso comigo?
Pára de falar comigo,
somes da minha vida.
Eu não sou importante para ti?
Se me dizes que sim,
Mas então, por que tu somes?

Por que tu fazes isso comigo?
Pára de falar?
Pára de conversar?
Não ves que tu és importante para mim?
Que tua existência é a minha alegria?
E que tua companhia é a minha fortaleza?

Por que tu me machucas?
Por que tu não me deixa feliz quando eu tô triste?
Por que dizes que me amas, sendo que
tu nem me amas de verdade?
Por que isso tudo, quando, na verdade, eu só queria um sorriso e um beijo teu?

Thursday, November 20, 2008

Por um motivo especial

Por um motivo especial
(Nayguel Cappellari)

At Rachel

Eu te vejo e fico feliz,
somes e entristeço,
voltas a aparecer e sorrio,
sem jamais te contar o quanto eu chorei,
o quanto te pedi,
o quanto eu te quis.

Observando-te por ora
pensando em ti sempre e agora.
Te querendo ao meu lado.

E quantas vezes, só te vendo,
sem poder te ter, apenas observando,
E em saber que estás em outros braços...

Sonho, choro, sofro.
Rio, choro e peço.
Sem jamais saber se tu
se tu realmente estarás aqui.

Sunday, November 16, 2008

Tecido.

É um pouco triste o amor, mas é a coisa mais linda que se pode sentir.
É um pouco triste o amor, mas é a coisa mais incrível que se pode sentir.
O mundo fica mais bonito, os dias ficam mais coloridos, e o teu corpo,
outrora frio, se torna quente a ponto de derreter a neve.
É um pouco triste o amor, mesmo sendo a coisa mais bela que existe.

Eu amo, tudo, de verdade.
E amo a ela, mesmo.

Sunday, November 02, 2008

Um pouco sobre o que outrora foi jurado.

Um pouco sobre o que outrora foi jurado.
(Nayguel Cappellari)

Para Rachel

E por mais que a noite caia e depois amanheça.
Suspenso no céu, o sol estará.
Mas mesmo assim,
não teria visto eu, ainda, o meu Sol.

Esperarei acordado a próxima noite
para ver-te aparecer sorrindo para mim
como se nada tivesse acontecido
e como se nós dois não tivéssemos nos distanciado.

E não importa quantas noites
quantos dias, não importa quantas vezes.
Nada importará, o que importará, no final,
é que eu tenho certeza que te terei em meus braços.

Saturday, November 01, 2008

Hold on, little man!

Hold on, little man!
(Nayguel Cappellari)

Para Rachel

Hoje eu acordei, levantei-me da cama e então me dei conta do que eu estava escondendo. Hoje eu descobri que não sou nada, que não tenho nada, e o que eu quero está longe de mim. Distante.
Hoje eu descobri que não sou nada, que não tenho nada.
E meu perfeito presente não aparece. E está tão longe.

Eu queria te ter aqui, mas tu não apareces.
Estou chorando e não sei onde tu estás.
Estou triste, cansado, e já não aguento mais nada.
Nada mais.

Queria te dar um abraço caloroso e te dizer que eu gosto de ti.
Queria te dar um beijo nos teus lábios e falar que nunca te largaria.
Queria poder estar ao teu lado neste momento.
Queria poder saber que tu olhas pra mim e sorris, como se tudo fosse tão perfeito quanto o que eu sinto.

Eu só queria, eu só queria.
Eu só queria te ver, só queria te tocar, só queria te apertar em meus braços.
Eu só queria envelhecer ao teu lado, eu só queria construir um futuro contigo.
Eu só queria, eu só queria.

No fundo dos teus olhos eu quero te olhar,
e assim dizer que tu és tudo para mim,
que és a coisa mais valiosa em todo o mundo.
Que este sentimento que brota em meu peito é teu, e somente teu. E por ti.

Eu queria que tu soubesse, que eu não estou em condições de falar.
Que eu queria estar ao teu lado...
eu só queria um beijo, um abraço, eu só queria.
Eu só queria, amor, que tu aparecesse pra mim.

Thursday, October 30, 2008

Um pouco mais

Sinceramente eu não aguento mais.
Não aguento mesmo.
Já não sei mais o que fazer,
já não sei onde procurar

Hoje essa dor me sufoca.
Hoje essa saudade me mata.
- E o meu desejo só aumenta.
Hoje, hoje eu não queria ser nada.

Ah, essa saudade que não passa.
Tu que não apareces. Tu que sumiste.
A essência de tua presença onde está?

Onde tu, amor, estás?
Onde? Por favor, onde estás?
Será que não me vês chorar?

Tuesday, October 28, 2008

Nada mais.

Em meu quarto, as janelas estão iluminando-o com a luz da lua e da noite cálida e pálida.
Minha vida não tem mais sentido e meus sonhos estão completamente loucos, juntamente com meu cérebro.
Minha mente não tem mais idéia do que fazer e eu estou completamente apaixonado e, ludibriado pelo escuro, sinto em meu peito uma agonia. Em meu corpo, sinto algo me tocar, e minhas pernas estão em comichões. Preciso de ti aqui, pra me proteger dos fantasmas do escuro, mas onde é que tu estás? Estou com medo, preciso de ti.
Onde tu estás?
Abandonaste a mim? Onde estás, por que isso?

Ó, meu bem, onde é que tu estás?
Em meu quarto, no escuro, eu sinto uma presença. Sinto a vontade inquieta de te ligar e te dizer que te amo. Sinto a vontade inquietante de te ter ao meu lado e te abraçar. E sinto o medo incontrolável de ser atacado por um só ser.
Eu, meu amor, preciso de ti, onde é que tu estás? Onde é que estás?

Será que se eu falar com Deus ele me fará perder o medo? Será que se eu falar com Ele... será que Ele existe? Eu preciso muito aqui, meu amor, tu és minha Deusa. Tu realmente existes.


Mas... onde estás?
Eu te amo, e te quero.

Wednesday, October 22, 2008

Desabafo III


Desabafo III
(Nayguel Cappellari)

Este texto, é apenas para uma pessoa, a minha tão doce menina. Ela entenderá logo quando ler, afinal, eu a amo.

É incrível, eu preciso falar logo duma vez, sua boba.
Por favor, não ache que eu fiquei bravo contigo, porque não foi.
E não foi comigo, também, apesar de eu ter dito aquilo.
É que meu mundo gira em torno de um sol, e este sol, és tu.

Tu és minha vida, és minha linda menina.
E eu acho que já não controlo minhas atitudes tão bem quanto outrora já controlei.
Tu és minha vida, és minha linda menina.
Sou teu e tu és minha - eu espero.

E não faz mal, sei que no final, tudo vence, e a gente vai acabar ficando juntos.
E não faz mal, não importa quem diga que não, se são as pessoas aí à tua volta, ou se são as pessoas à minha...
mas, minha linda, eu acho que a gente vai ser feliz juntos, sim.

E me perdoa, mas se tu visse meu estado agora, tu entenderias o que eu tenho a dizer. Estou tão feliz, e ao mesmo tempo tão louco, que não sei se o que eu tô dizendo tá fazendo tanto sentido, sabe?

Eu sei que se o meu sol sentir frio, eu o aqueceria.
Se o meu sol ficasse com raiva, eu o acalmaria.
Se o meu sol tivesse vontade de chorar, eu choraria com ele.
Ou talvez tentaria não fazê-lo chorar.

Tu és o meu sol, és minha doce menina...
minha menina linda, minha vida.
Sou teu, e tu és minha.

Amor, obrigado por tudo. No fundo do meu coração.
Te amo tanto, e tanto, como jamais pensei que um dia eu fosse capaz de amar alguém.
És minha e eu sou teu.

Obrigado, definitivamente, por tudo.

Te amo mais que minha própria e insignificante existência.
És meu sol, minha doce alegria.

Te amo tanto, e tanto, e tanto.
Obrigado por existires e fazeres de minha vida algo um pouco melhor.

Saturday, October 18, 2008

Penso em ti


Penso em ti
(Nayguel Cappellari)

Meu coração está clamando,
a noite é minha inimiga,
meus olhos não aguentam de tanto chorar.
Minha vida está despedaçada,
e eu não posso nem gritar por ti.
Meu coração está quebrado,
Como me dói saber que estás em outros braços.
Como me dói saber...
Sigo pensando a cada dia,
minha vida, destruída,
e a cada segundo, vivendo uma nova ilusão.
Ilusão, esta, que me atormenta.
E choro.
- Choro, choro e choro.

Mas eu sigo pensando em ti,
eu sigo pensando em ti.
Minha vida estará completa,
se tu um dia entenderes
o que é tudo que eu sinto.

E eu choro, e choro, e choro.
porque me dói ver que estás em outros braços.
E me dói.

E me dói mais ainda,
eu não poder gritar por ti, amor.

Monday, October 13, 2008

Um pouco mais

Um pouco mais
(Nayguel Cappellari)

Chega uma hora, que as coisas mudam bruscamente.
Quem tu pensavas que não te dava bola, começa a dar.
O sol começa então a aquecer
E as trevas dão lugar a luz.

E é assim que as coisas acontecem,
meu coração começa a sentir,
e minha voz começa a cantar.
E assim, as lágrimas já não caem mais.

E os anjos tornam a aparecer,
as coisas mudam bruscamente.
Os cantos acontecem
e eu exalto o amanhecer.

Minha voz, meus olhos e meu corpo,
tudo em tão perfeita simetria,
Não sei porquêr machucam-se do nada.
Tudo chora, tudo triste.

E, obrigado anjo meu,
quando eu mais precisava de ti,
apareceste para me alegrar.
Minha vida, então, aqueceu-se por completo.

Não importa


A pedidos, eu coloquei o mesmo poema de antes, só que dessa vez, em português.

Não importa
(Nayguel Cappellari)

Para Rachel

Será que tu sabes?
Será que tu realmente sabes?
Tu és, em todo o mundo, a coisa mais importante para mim.
Tu és e sempre serás.
Eu, meu bem, te amo acima de tudo.

Não importa quantas ondas teremos de pular.
Nõa importa quantas vezes teremos de lutar para ver o sol

nascer.
Não importa, tudo, exatamente tudo irá acontecer.
E eu, meu amor, te amo. E eu amo o jeito com que tu fazes

acontecer.

Eu gostaria de te amar.
Eu gostaria de te beijar.
Eu gostaria de afagar tuas lágrimas
e dar-te um abraço de urso.

Eu, meu doce bebê,
vou roubar-te pra mim.
Eu te amo, minha linda. E tu,
tu és a coisa mais importante em todo o mundo.

Sunday, October 12, 2008

No matter


No matter
(Nayguel Cappellari)
AT RACHEL
Do you know?
Do you really know?
You are, in the whole world, the most important thing to me.
You are and you always be.
I, my honey, love you above all.

No matter how many waves we will have to jump.
No matter how many times we will have to fight out to see the sunrise.
No matter, everything, exacly everything will happen.
And I, my love, love you. And I love the way that you do happen.

I would like to love you.
I Would like to kiss you.
I would like to give out your tears
and give to you a bear hug.

I, my sweet baby,
I will steal you.
I love you, my pretty. And you,
you are the most important thing in the whole world.

Sunday, October 05, 2008

Saudade


Saudade
(Nayguel Cappellari)

Para Rachel

Em meu peito toca uma sinfonia,
embalada alegremente por teu doce sorriso.
Em minha mente, tua voz canta lindamente,
deixando-me a cada dia mais morto de saudade.

Minhas noites mal-dormidas,
os meus gritos abafados pelas paredes do meu quarto,
a vontade de te ver, o sonho de te ter...
e o doce desejo de um beijo teu arrancar.

Em minha solidão a tua face,
em meu rosto o desnorteio,
em tua imagem minha alegria
e em meu choro pela saudade tua.

Minha voz torna a pedir.
Meu anjo torna em não aparecer,
o sonho de te ter,
e o desejo incansável de a ti beijar.

A saudade que me rege,
cantando tristemente essa canção,
e nas letras inexatas deste poema,
esfacela-se o meu coração.

Wednesday, September 24, 2008

Sem sinal

Sem sinal


I

As casas sem luz nem sequer as janelas estavam iluminadas, e assim, a escuridão tomava conta das ruas... A lua iluminava um pouco cada calçada, e a única luz que se via era dos carros que passavam. Do outro lado, um menino triste, com pouca uma camisa rasgada e uma calça que mais parecia uma bermuda, esperava para comprar o seu pão de cada dia, com o pouco de dinheiro que tinha conseguido juntar lavando os carros e engraxando alguns sapatos. O menino-sem-nome, como as pessoas o apelidaram, não tinha sequer um parente e ninguém nunca soube onde ele dormía, mas era tanta a beleza do menino, que mesmo sujo, magro e com alguma doença que lhe fazia respirar cada vez mais forte e seu nariz escorrer, ele não podia passar despercebido, e assim, que começou, tudo, naquela noite em que a luz não existia. O Menino-sem-Nome, tinha apenas catorze anos, ou um pouco mais, ou um pouco menos, não tinha sinais de espancamento, nem de malstratos, a não ser os que ele mesmo sofria por estar na rua enquanto os outros da sua idade estavam confortáveis na lareira, ou até mesmo em baixo das cobertas de suas camas em seus quartos quentes.
E a luz haveria ido, sem motivo completo, às sete horas e quinze minutos, onde, ninguém mais via nada, a não ser o pouco que a lua iluminava e o pouco, ainda, que as luzes dos carros, constantes, na rodovia, existia.
E o menino estava ali, em frente a padaria, prestes a comprar seu pão, quando a luz acabou. Ali dentro, ainda tinha uma luz, que talvez de talvez de um gerador, ou de alguma outra coisa, iluminava o rosto assustado da criança quando esta viu, na calada noite sombria e tensa, o corpo, cair ao chão. O menino não sabia o que fazer, olhava, pálido, para a frente, sem nem piscar os olhos. E foi então, que sentiu-se ser perfurado por alguma ponta afiada, e sentiu a dor, engolindo a seco, O menino olhou pra cima e titumbeou, não viu o rosto do atacante, nem sabia quem era ou o porquê daquilo tudo, apenas caiu ao chão, imóvel. E por coincidência - ou não -, Hermes que passava na padaria para comprar seu lanche antes de ir trabalhar, viu a cena, a atendente caída ao chão já inerte, e o menino, ainda com os olhos abertos. O menino olhou para Hermes e disse:
- Papai, eu já estou no céu? - e dizendo isso, desmaiou.
Hermes o pegou no colo, ligou para a polícia e a ambulância, e esperou a ajuda chegar. Quando chegaram, os policiais foram interrogar o homem loiro, de um metro e noventa e dois centímetros, porém, antes que pudessem fazer qualquer pergunta, ele mostrou seu distintivo do Grupo Especial de Investigações.

No outro dia, a cidade já tinha luz, e foi então, que tudo começou...

O menino fora cuidado no hospital e no outro dia já estava acordado, por sorte, o corte não foi fundo e nem acertou nenhum ponto vital, deixando-o intacto não fosse a cicatriz no lado esquerdo do corpo. Ele podia falar, porém, devia ter cautela, e no quarto do hospital, ele tinha visita já na primeira hora da manhã. Era Hermes.
- Você é um menino de sorte, hein? - disse o homem, sorrindo.
- Não, você é um anjo, tio, o senhor me salvou. - disse o menino com extrema humildade.
- Por favor, me conte um pouco da sua história. - adiantava Hermes.
- Ah, eu não sei meu nome verdadeiro. Não conheci nem meu pai, nem minha mãe, e até certo tempo, um senhor cuidava de mim na zona rural. Mas ele faleceu, e eu não tive o que fazer, ele não tinha família e nem conhecia meus parentes. Não sei nem como fui parar por lá. Por favor, me deixe ficar aqui pra sempre, a cama é confortável e quentinha, e aqui eu posso comer pelo menos duas vezes ao dia. Por favor, me deixe.
Hermes não conseguiu falar nada, deixou as lágrimas caírem e, depois de um certo tempo disse ao menino
- Olha, não posso te prometer que você ficará aqui pra sempre, mas talvez te consiga um lugar para ficar, até lá, vê se trata de comer tudo e não ficar por aí choramingando pelos cantos, rapaz. Você é um menino de sorte, definitivamente.
Hermes se despediu da criança com um enorme sorriso no rosto, o menino sentiu-se forte e caloroso, como nunca havia sentido antes. A vida dele iria mudar, ele sabia disso, mas mesmo assim, não conseguia esquecer a noite anterior, a facada, a mulher estendida ao chão, o homem fugindo, Hermes o salvando... tudo ainda era muito louco em sua mente.
Já mais tarde, Hermes fora visitar o garoto pra saber se ele poderia ser levado para casa, para melhores cuidados e atenção. O detetive tinha uma pequena cautela e achava que o hospital era um ambiente muito hostil para a criança, quando chegou ao quarto do menino, porém, viu a silhueta de um homem estrangulando o menino. E foi então que Hermes, em uma súbita fúria entrou correndo pelo quarto e acertou o homem bem forte com um soco. O homem caiu, e o menino pôde respirar, e foi então, que o homem puxou uma arma e não falou nada. Apenas apontou para o detetive e fugiu da sala. Hermes fora correndo ver como o menino estava.
- Você está bem?
- Sim, agora estou melhor. O que está acontecendo? Por quê isso? - dizia o menino, assustado.
- Eu vou te levar pra casa, venha comigo, a partir de hoje você vai se chamar Renato, que significa Renascido... hoje, você definitivamente renasceu, meu amigo.

Monday, September 22, 2008

Mais confissões


Ao meu eterno anjo e minha eterna menina linda


Certa vez em minha vida apareceu um anjo, e este anjo era diferente de todos os outros. Este anjo não veio me proteger, ele veio pedir-me proteção.
Atendi com carinho, com o mais sincero e singelo amor que eu poderia ter, dediquei-lhe todas minhas palavras verdadeiras, e não pude deixar de afagar-lhe as lágrimas dos olhos que caiam. Este anjo, ou melhor, esta anja, pedia para mim, um pouco de atenção, atenção esta, que nunca recusei em dar. Sempre fiz o máximo que pude, e sempre farei, eternamente e para todo o sempre. Esse anjo, pra mim, é perfeito, e jamais será diferente. Este anjo, se estiver triste, irei fazê-lo ficar feliz, este anjo é meu, e eu sou dele.

Não importa quantas noites ela não consiga dormir, eu estarei ao lado dela, mesmo que em pensamento para ajudá-la, não importa quantas noites incansáveis, não importa nada. A única coisa que realmente importa é que eu a amo de verdade. E ela é tudo para mim. Sim, por mais que anjos não existam, ou que eu não possa simplesmente vê-los, eu continuarei a chamá-la e a tê-la como um, pois ela surgiu em minha vida para deixar-me feliz, apenas isso...
E como me dói vê-la desse jeito, e como me dói vê-la triste dessa maneira.
Se eu pudesse fazer algo para diminuir essa dor, se eu pudesse fazer algo para acabar com essa sofridão...

A única coisa que posso fazer é afirmar, e afirmo escrevendo - mesmo que ninguém leia este texto - esse pequeno prefácio pra mais linda das mais lindas musas inspiradoras.

Quantas noites eu já dormi pensando em ti? Quantas noites eu já sonhei contigo? Quantas noites, sem dormir, só porque pensava nos teus longos cabelos negros e mais longos ainda, sussurros ardis.
Quantas noites querendo beijar-te eternamente, quantas noites querendo alimentar-te a solidão, quantas noites querendo afagar-te o corpo e anseiar-te completamente?
Não importa quantas vezes eu tive de pensar, por quantas horas tive de chorar e pedir, o que importa, simplesmente, é que é por ti, anjo, que eu chamo.

És linda por completo, és bela e inquietante,
e me dói tanto ver-te dessa maneira.
Me dói saber que tu choras e que sofres...
me dói ver-te que precisas de um abraço e de um beijo,
quando eu, longe de ti, não posso afagar-te essa tristeza em teu coração.

Só quero que tu saibas, que apesar de todos estes empecilhos, e todas essas situações, eu, amor, irei estar ao teu lado, eternamente.
Nem que para isso eu tenha de enfrentar os mais impuros caminhos, nem que para isso eu tenha de domar-te o coração por completo.
Nem que para isso, eu tenha, amor,
de te fazer acreditar que tu és, sim, tudo para mim.



Eu te amo, e muito.

És meu anjo, és minha sina.
És minha, e sempre serás.

Sinto-me honrado por ter te encontrado...
és minha luz, és minha razão.
Vejo-te e fico feliz, porque tu és importante por demais.


És tudo para mim.

Mesmo.


Eu te amo!

Thursday, September 18, 2008

Um breve desabafo


Eu estava pensando em escrever alguma coisa, mas nem eu sei exatamente do que falar. Acho que eu tava querendo contar o porquê de eu estar exatamente como eu estou agora, de um jeito em que nem a biologia, nem a química, ou até mesmo a literatura, saberia responder. Meu dias andam tão inquietos, por mais que a rotina seja a mesma, e por mais que os sonhos também sejam os mesmos, e as vontades, bem, elas sempre serão as mesmas. E por mais inquietantes que meus dias sejam. E por mais estranhos que eles aconteçam... eu não sei o que fazer. Eu a vejo todo dia, a sinto todo dia, e por mais estranho que eu esteja, eu não consigo acreditar, nem no que vai acontecer, nem no que nunca acontecerá. E eu não sei, deito todas as noites, exausto. Acordo, todos os dias, mais cansado ainda. Sonho e sonho; são incontáveis os sonhos em que ela está. E mais incontável, é a quantas batidas meu coração já pediu por ela. Mas as coisas acontecem, e não a nada que eu possa fazer para mudar essa situação. Tudo que eu podia, eu já fiz. Agora resta eu jogar-me deste abismo e saber, se ao final, o vencedor serei eu, ou eu ruinarei em desgraça novamente.
O mais incrível é que eu não sei exatamente como pensar, nem no que pensar. Eu estou, neste momento, extremamente instável, muitos são os meus motivos, e nem sequer eu sei como sanar todos os meus problemas. Peço perdão, por este breve [talvez não tão breve] desabafo. Mas as coisas não acontecem como eu queria, e, ainda por cima, elas acontecem do jeito completamente oposto ao que eu queria que acontecesse. Perdoem a minha falta de estabilidade e a péssima falta de notoriedade ao escrever este prefácio, nem sequer sei o significado da palavra prefácio. Mas acho que ela se encaixa agora, se não se encaixa, bom, o contexto irá fazê-los entender, ou não.
A verdade, meus caros, é que eu cansei de tudo, e cansei ainda mais, das coisas que acontecem, e das que deixam de acontecer. Vou tentar descobrir uma fórmula mágica, pra me fazer voar e fugir daqui, ou quem sabe, agarrar na cauda do próximo cometa.


Perdoa-me... mas onde é que tu estás?

Tuesday, September 16, 2008

Em apenas três


Em apenas três
(Nayguel Cappellari)

Estou triste e
meu peito dói
sigo as linhas
inquietas do poema,
apenas para reclamar
da incansável dor
que destrói meu
coração.

Não sei porque
isso me afeta.
Tantas coisas pra
me alimentar a
felicidade de viver.
Mas não consigo,
essa dor penetra.
Minto.

Minto a cada
dia em que
te vejo, amor.
Minto sem ter
a certeza de
como te dizer.
Choro.

Por que não
consigo viver, amor?
Será que eu
sou inexistente assim?
A caneta cansou
Eu cansei também.
Onde que tu
estás?

Sinto falta do
teu doce riso.
Sinto falta do
teu lindo olhar.
Sinto falta dos
teus gritos altos.
Sinto falta plena
tua.

Em meu peito
a dor exagera.
A minha alma,
ela rasteja pois,
sou completamente teu
como se fosse
real.

Saturday, September 13, 2008

Possessão


Possessão (Nayguel Cappellari)

Me rendo a tua voz
Me rendo aos teus encantos,
me rendo sempre, sempre,
a ti.

Será que tu me entendes?
Será que eu te terei?
Ontem, hoje e sempre,
fico a imaginar.

Me rendo às tuas coisas.
Me rendo aos teus gritos.
Sou simplesmente teu.
Ontem, hoje e sempre.

Será que tu me ouves?
Esqueça o outro lá.
E venha para mim
que eu te quero tanto assim.

Tu és o meu anjo,
E eu não sei como te falar.
Por isso eu canto,
e espero que minha voz chegue a ti.

Me rendo a tua voz,
Me rendo aos teus encantos,
Ontem, hoje e sempre, amor.

Será que tu me entendes?
Será que eu te terei?
Quero os teus olhos
E tua boca para mim.

E eu espero que tu me queiras,
porque assim serei,
o homem mais belo
e mais feliz, meu bem.

Será que um dia tu me amarás?
Será que eu posso,
continuar, assim, amor,
a sonhar?

Friday, August 29, 2008

Canção


Canção
(Nayguel Cappellari)

Ah! Como tô cansado,
e como queria avisá-la,
muitas vezes, só olhando.
Sem nem entender o que ela fala.

Muitas vezes só ouvindo,
outras nem olhando.
Sempre a levando comigo.
Em minha mente, sonhando.

O badalar dos sinos, inexato,
a angústia ineficaz,
o sonho impossível.

Ah! como queria contar.
Como queria dizer.
O que eu faço se não me ouves?

Sunday, August 24, 2008

Prazer, eu sou humano.


Prazer, eu sou humano.
(Nayguel Cappellari)

Prazer, eu sou humano. E sou passível a falhas.

Se quer saber, eu não sou muito bom em falar de mim, mas por razão do que acontece, serei obrigado a abrir-me um pouco com você, desconhecido.

Sim, você que não reconhece minha voz, que não sabe como eu sou capaz de chorar ou de sorrir. Você que não tem idéia do que é sentir-se assim, como eu me sinto.

Prazer, eu sou humano. Nada mais que isso, tenho minhas falhas, tenho meus erros, e cometo meus absurdos. Sem nem mencionar, o quão patético eu posso ser quando não consigo explicar o que eu sinto. Tal qual agora.

Eu sou passível a falhas, tenho um coração e tenho minha mente. Acredito que tenho mais coração a que mente. Porque, olha, eu passo mais parte da minha vida sentindo as coisas, que programando situações. Eu sou humano.

Mas há quem diga que eu tenho a mente de um pensador. Fico pensando, pensando, e daí então viriam meus problemas. Pelo excesso de pensamentos na minha vida.

Acho que, mesmo os que digam que sou apenas sentimento, bem como os que falam que sou pensamento, não têm a idéia do que eu realmente sou. Porque pra eles, o que basta é existir. Para mim, o que basta é ser o que eu sou. Eu sou humano.

A minha vida toda fora repleta de situações, algumas felizes, outras nem tanto. Algumas tristes, outras nem tanto. Algumas medrosas, outras mais ainda. Mas isso tudo, porque eu sou humano.

Não tenho super-poderes, nem tenho um coração de pedra. Sou apenas um humano, tenho sentimento e tenho pensamento. Vivo e convivo com a parte que rege meu dia-a-dia. Daí que chegam os meus problemas.
Porque eu sou humano. E sou burro também.

Sim, eu sou burro. Não sei como consertar a maioria de meus problemas. Não sei como acabar com eles, em sua totalidade. Mas o que posso eu fazer? Não sou um super-herói. Sou apenas humano.

E quanto mais eu tento seguir em frente, mais as portas do caminho estão trancadas, e a estrada, estreita demais de se caminhar. Por isso, mesmo sendo humano, eu inventei uma coisa. Eu esqueço do que aconteceu ontem, e vivo o que é hoje. E amanhã, volto a pensar nas coisas, e em como eu era burro, e sinto pena de mim mesmo por não ter aproveitado as oportunidades.

Prazer, eu sou humano.

E se você quer saber, eu não me envergonho de ser assim, porque afinal de contas, mesmo tendo meus problemas e não tendo as minhas reais soluções, eu sou capaz de seguir em frente, e viver.

Eu possuo sentimentos e pensamentos. E por isso que eu digo, que minha vida é viver a essência de ser apenas humano.


E se você me perguntar agora, eu lhe direi que estou triste. Ou talvez não, irá depender se é noite, ou se é dia. Se faz frio, ou se faz calor. Porque eu tenho sentimento e pensamento, e eu sou apenas humano.

Thursday, August 21, 2008

21/08/1989



Volta e meia eu apareço por aqui, para simplesmente desabafar um pouco. Em minha vida andam acontecendo cada vez mais coisas absurdas, e eu tenho, a cada dia que passa, me tornado uma pessoa mais fechada e mais destruída. Minha essência não anda lá essas coisas, e - pasme - nem minhas vontades já são as mesmas. Eu ando muito destruído, tal qual eu andava quando conheci uma pessoa, um ídolo em minha vida.
Foi assim que eu conheci Raul Seixas, minha vida andava de pernas pro ar, eu não sabia mais o que fazer, nem pra onde ir. E lá estava ele para me consolar com as letras, as escritas e as músicas. Muito aprendi ouvindo o grande Raulzito cantar. Muito aprendi tentando copiá-lo escrevendo poemas bonitos, textos e até música. Eu realmente me identifiquei com este homem que morreu cinco meses e três horas antes de eu nascer. Sim, cinco meses e três horas antes.
E sabem, eu me sinto uma das pessoas mais felizes quando o escuto, talvez seja esse o motivo que me torne admirador nato deste poeta-músico excêntrico, que me ensinou a gostar das letras ao invés de preferir as músicas. Eu sinto que fui um bom discípulo.
Sinto-me honrado de ser um admirador nato deste homem, que para cada fase de vida de uma pessoa, consegue ter uma música pelo menos que explique e talvez até te deixe um pouco melhor em relação à tudo que tu mesmo passas.
Este homem, este poeta, este simples ser humano. De não muitas criaturas, de defeitos exagerados. Mas de uma característica única, a bondade de carater. Não a bondade de ajudar o próximo, mas a bondade de fazer abrir os olhos do próximo, a bondade de salvar uma criatura que está em pedaços e fazê-la ficar, novamente, colada e com vontade de sorrir novamente.
Este homem, Raul Seixas, meu ídolo, meu herói, minha vida.


Agradeço aquele CD errado que eu por ventura tenha pego emprestado. Foi assim que eu conheci.

Agora, deixa eu trancar no meu quarto e voltar a ser eu mesmo.

Friday, August 15, 2008

Espelho


Vou contar um segredo a vocês.

Há algumas semanas eu estaria me culpando,
os motivos eram inúmeros, absurdos.
Desde eu precisar estudar, até estar em uma situação
[repleta de infelicidades.
- Os problemas são enormes. Vocês não fazem idéia.
Porém, uma semana para cá, meu mundo tornou-se diferente.
Algumas noites bem-dormidas, alguns sonhos realizados, e um
[amor acelerado.
Enquanto eu pensava que tudo era perfeição, veio aquela Tormenta
[e mais uma vez me detonou.
- Sério, por mais que eu ache que não, ela sempre me derruba.
A Tormenta me derrubara, e eu era apenas mais um ser vivo na face
[ da terra.
E agora, ela continua a me atacar, eu já não sei o que pensar, no que imaginar.
Não tenho idéia de mais nada, nem se aquilo mesmo é real, ou surreal.
- Quem sabe fora tudo uma grande ilusão? Ou até mesmo uma grande
[verdade?
E por mais que o mundo gire, meu coração insiste em parar,
Ele quer ficar tranqüilo, e tem vontade de gritar.
- O coração, os olhos, a mente, o coração.
E por mais que as coisas aconteçam, minha mente não entende.
Não faz mal se são anjos ou demônios, ela só quer imaginar.
Não faz mal se são mentiras ou verdades, ela só quer aproveitar.
O mundo é diferente e a situação não tem escolha.
- Não sei o que fazer, nem sei como agir.

Será tudo uma devastadora ilusão ou uma grande verdade?
E agora, derradeiro ao que me acontece, estou impensável, estou triste.
Já não sei o que fazer. Afinal de contas, será tudo uma devastadora ilusão
[ou uma grande verdade?

Thursday, July 17, 2008

Ó Capitão, meu Capitão!


O Captain, My Captain!
(Walt Whitman)

Ó Capitão! meu Capitão! nossa temerosa viagem está completa.
O navio aguentou cada rachadura, o prêmio para isso é a vitória.
O porto está perto, sinos eu escuto, as pessoas todas te exaltam.
Enquanto olhos acompanham à quilha forte o navio sinistro e ousado:
Mas Ó Coração! Coração! Coração!
Ó, o sangue caindo em vermelho,
No caís onde meu Capitão tombou.
Frio cálido e eterno.

Ó Capitão! meu Capitão! levante-se e ouça os sinos;
Levante-se - por você a bandeira é erguida - por você bradamos forte.
Por você cabazes e coroas - para se aproximar às costas.
por você eles chamam, aquela massa nadando, a ansiedade em suas faces tornando.
Aqui Capitão! querido pai!
Este braço pertence a sua mão.
Isso é um dos sonhos visíveis no caís.
Você, o frio cálido e a morte.

Meu Capitão não responde, os lábios dele estão pálidos e parados;
Meu pai não sente meu abraço, ele não tem pulsação ou sequer a terá;
O navio está ancorado, seguro e melodioso, A viagem termina e se completa.
Desta temerosa viagem, o vitorioso navio vem com uma objetiva vitória;
Exaltar as encostas, o anél! Ó sinos!
Mas Eu, nesta caminhada melancólica,
Continuo caminhando no caís em que meu capitão tombou.
Frio cálido e eterno.

Tuesday, May 20, 2008

Uma conversa informal com a consciência do poeta


Uma conversa informal com a consciência do poeta
(Nayguel Cappellari)

Não, não olhes ao espelho.
Não verás nem a ti, e nem a ela.
Não adianta, ela já não volta mais, meu caro.
E sim, ficarás triste eternamente.

E tu pensas, como podes dizer-lhe, não é?
E tu pensas, que nada pode lhe tirar o sono...
- Mas ela lhe tira, lhe tira...
Do sorriso lindo, do sorriso incrível.

E o teu coração que outrora te apoiava,
hoje imensamente quebrado,
Está prestes a chorar.


Mas isso não importa,
tudo que tu queres é dizer a ela
o quão incrível tu podes ser.

II

Então agora, mais calmo, consegues pensar?
Pensas que ela, de sorriso lindo e de pele macia,
de cabelos louros tal qual o trigo, tal qual os raios do sol,
jamais irá ver-te o coração?

Agora consegues entender o que tua consciência diz?
Ela é incrivelmente bela, de olhos tão poderosos e de voz tão suave.
Tu ficas a imaginar apenas um sorriso, apenas um abraço...
E ela nem sequer pensa em ti, apenas quando ficas a enchê-la os ouvidos.

Ah, meu caro, que desistas eternamente...
Ela não é algo digno a ti. Ela não existe.
Não vês que é tão bela quanto jamais vira outra?

III

E agora o que te passa? Estás prestes a cometer uma loucura?
Teu coração anda triste e quase não trabalha mais,
e o que farás? Irás tentar jogar a vida fora?
- Não, não irás fazer isso.

Que surpresa! Tu és mais forte do que eu.
Tua alma consegue vencer-me as palavras.
Tua força de vontade, não, teu amor...

Tu conseguiste, finalmente, vencer-me.
Então que vás... e sejas feliz.
Que tu sejas feliz com ela, meu caro.

IV -Final

E tal qual os sonhos, os anjos,
e tal qual minha mente, minha consciência,
fico-te a pensar, como dizer-te, ó menina linda,
o quão apaixonado eu estou?

E agora tal qual Paris, perante a incrível beleza de sua amada...
já não consigo nem pensar.
Fico apenas a imaginar-te, minha linda.
E os demônios a afujentar.

E não importa o que digam a mim,
e não importa o que tentem me dizer,
sei que tu és linda e perfeita...

Sei o quão bela tu és...
só gostaria de te dizer, que agora, é impossível desprender-me
deste sentimento divino a que sinto por ti.

Sunday, May 11, 2008

Soneto ao acaso


Soneto ao acaso
(Nayguel Cappellari)

O homem, irrefutável moribundo das almas, anseia.
anseia de desejo a carne e os pudores de sua bela.
Enfraquecido por sua imensa compaixão...
Mordido, quebrado ao acaso. Este, que outrora sorria.

Um mundo repleto de dor e sofrimento.
Não sentes?! É, imensa dor no coração.
Capaz de detonar o mais nobre dos gladiadores.
E o mais pútrido dos corruptos.

E é fato, que este olhar ao qual te lanças.
Irá ludibriar-te eternamente.
Detonar-te a própria alma.

E nem sequer as chamas do ardor em teu peito.
E nem sequer o sangue de teus olhos
te farão ser um pouco menos animal.

Tuesday, May 06, 2008

Cântico à Sereia


Cântico à Sereia
(Nayguel Cappellari)

Com os olhos em ti, com as vestes ao fim.
Amo-te, ó minha doce sereia.
Quero-te sempre ao meu lado.
Sempre, independente dos mares. - Ou dos trovões.

Ó, minha doce sereia,
como eu te quero, como eu te quero.
Hipnotizas-me com os teus cantos e dizeres.
E me fazes voar com os pés ao chão.

E enquanto eu, atraído por teus sussurros ardís,
procuro buscar-te ao limite do amor,
para trazer-te entrelaçada a mim.

Ó, minha doce Sereia.
venhas, a mim, ó linda e doce, Sereia.
Mesmo que seja, para simplesmente, a mim, por fim.

Tuesday, April 15, 2008

Agradecido por te ter


Agradecido por te ter
(Nayguel Cappellari)

At L...

Quando meu bebê faz o que faz pra mim.
Eu subo na maior montanha que existe,
Mergulho no mais profundo dos oceanos...
Ela chora... Ô, ela chora.
Eu acredito que eu tenha mudado minha mente.
Eu agradeço por eu estar viva, ela diz.
Eu choro e digo: eu agradeço por te ter em minha vida.

Os lábios do meu amor são vermelhos.
E doces feito vinho.
E quando ela me beija...
Eu chego alto, sinto-me alto, todos os momentos.
Meu bebê sabe,
como me tratar direitinho.
Plantou-me o amor...
pela manhã, pela tarde e por toda a noite.

Eu sinto falta do meu bebê, todos os dias.
Ela não sabe o quanto eu queria poder estar ao lado dela.
Queria poder dar a ela tudo de maravilhoso...
Queria tê-la em meus braços a todo o instante.
Queria poder amá-la, abraçá-la, beijá-la.
O meu bebê não sabe nem a metade do que eu sinto.
Ela diz pra mim que me ama muito mais,
eu apenas sorrio, e completo, dizendo que o que eu sinto,
é simplesmente impossível de ser explicado.

O meu amor, não sabe, exatamente, como eu sou.
Ela apenas pensa que sabe.
O meu bebê é tão lindo, que nem sequer as estrelas acompanham o seu brilho.
O meu bebê é tão lindo que eu simplesmente tenho vonta de voar alto.
Ela me acompanha todo o dia, em pensamentos, em palavras ditas e pensadas.
O meu bebê...
como eu queria poder, neste exato momento, estar ao lado dela,
para de lá, nunca mais sair.

Thursday, March 20, 2008

Em uma madrugada em claro


Em uma madrugada em claro.
(Nayguel Cappellari)

Tarde da noite e nada pra fazer.
Encaminho-me à cozinha, e encho o copo novamente.
O que me resta agora é escrever.
E enquanto escrevo, translúcido vivo livremente.

Tarde da noite e nada pra fazer.
Encaminho-me à cozinha... páro, desisto.
Já nem sei mais o que fazer...
Ando de um lado para o outro, e sento novamente na cadeira.

Retorno ao meu antro, tento dormir.
Porém, já é tarde, e o sono não vem mais.
Tento esperá-lo e não consigo...
- Neste momento, minha mente vaga por pensamentos teus.

Desisto de dormir e tento, então, andar.
Ando pela casa, pensando e sorrindo...
por vezes de medo, por vezes de felicidade.
- E agora eu te vejo.

E não é que estás a minha frente,
olhando para mim, como se me dissesse que me quer.
Agora já não sei mais o que fazer.
É tarde da noite e eu preciso dormir.

Mas tu estás ali, tão linda, tão bela.
Tão perfeita... olhando pra mim.
Mas já é tarde e eu não consigo mais te ver.
Sinto que falas comigo, mas não consigo escutar.

É tarde da noite, e eu não tenho nada a fazer...
A não ser parar e parar e parar...
e neste ímpeto sombrio,
Ficar pensando loucamente em ti, meu amor.

Friday, March 14, 2008

Redemoinho


Pois é... hoje é o dia Nacional da Poesia.

Inspirado nas músicas de Biquini Cavadão, vou tentar escrever alguma coisa.
xDDD

Redemoinho
(Nayguel Cappellari)

Eu só peço perdão...
já não consigo mais viver
esqueci de tudo, mas não de você.

Todo o mundo sabe,
que eu só quero você
Todo mundo sabe

O meu antro de silêncio,
tormento, me enloquece no silêncio,
em meu quarto... ouvindo a sua voz.

E por mais que eu fique tonto
o mundo insiste em balançar.
Ao som dos teus passos, eu não consigo parar.

Parar de te querer, parar de te ouvir.
Parar de te amar, parar de te odiar.
Já te amei tanto, agora já nem sei mais.

O que eu quero, o que eu quero é largar.
Largar tudo e tentar te esquecer.
Impossível, talvez, com esse tormento em minha mente.

Não consigo pensar, não consigo fugir.
Tudo que eu queria era jamais ter de partir.
E tu, agora, consegues me achar.

Não importa pra onde eu corra,
não importa pra onde eu vá.
Tudo que acontece, tu consegues me achar.

E por mais que eufique tonto,
o mundo insiste em balançar.
Ao som da tua voz, eu não consigo parar.

Parar de te imaginar, parar de te amar.
Parar de te querer, parar de te ouvir.
Parar, eu simplesmente, não consigo, parar.

E hoje, eu só quero balançar...
pensando nos momentos juntos,
que jamais voltarão.

Ou quem sabe, algum dia,
estaremos juntos, juntos novamente.
Em algum lugar no tempo.

Em algum lugar...
talvez estejamos felizes e casados.
Ou eu nem sequer tenha sofrido por ti.

Em algum lugar...
E por mais que me doa, eu não consigo parar.
Parar de te querer, parar de te amar.

E tudo, tudo que me interessa...
é acabar com este tormento.
Mas não te tirar de meu pensamento.


(Er, minha primeira poesia rimada, espero que gostem xD)

Thursday, February 21, 2008

Em meus sonhos.


Em meus sonhos
(Nayguel Cappellari)

Só porque eu sei teus hábitos,
teus medos e tuas vontades?
- Eu sou o dono da tua mente.

Em meus sonhos eu posso ver...
Que tu és a primeira coisa que pertence a mim.
Eu sou tua voz.
Eu sou tua alma.
Eu sou teu mais profundo desejo.
Eu sou o fogo que clama tua mente.
Eu sou...

Eu meus sonhos tu tens de te entregares a mimm...
Em meus sonhos tu queres ser consumida por mim.
Em meus sonhos tu és minha.
E eu sou teu.

Thursday, February 07, 2008

Alucinação?


Alucinação?
(Nayguel Cappellari)

E morrendo, mais uma voz.
E morrendo, mais uma voz.
Não sabendo como expressar.
Como gritar.
A voz enaltece o ser...
porém, quando morre,
o ser enfraquece.

E enfraquecido é como me encontro.
Sem vontade, sem força.
E morrendo, mais uma voz.
É como ter de lutar contra mil gladiadores
e não poder defender-se com escudo.
É como ter as nuvens em seus braços,
mas não poder agarrá-las.
É como ter asas em suas costas,
mas por seu pai, tal qual Ícaro, ser proibido de voar.

E morrendo, mais uma voz.
E morrendo, mais uma voz.
É como se a Montanha fosse muito alta,
e nem Maomé conseguisse transpassá-la.
É como ter poderes divinos
e no Tártaro ser trancado.
É como sonhar como um poeta,
e chorar feito uma criança.
É como se morresse mais um ser.
É como se morresse mais uma vontade.
Mais uma força, mais uma escrita.

E a voz, incessante.
Incrível... e o choro, inconsciente do poeta-criança.
E a voz, morta, do lúgubre pássaro que não pode voar.
E os poderes, contraditórios, daquele que não tem quem ama.
É incrível, é tão incrível...

Que se não fosse comigo que acontece,
eu riria da desgraça alheia.

Wednesday, January 16, 2008

Poema sem fim


Poema sem fim
(Nayguel Cappellari)

Pois bem... como muitos sabem, eu não sou apenas um escritor. Sou Nayguel Cappellari, da cidade de Rio Grande no estado do Rio Grande do Sul e tenho dezessete anos, faço dezoito no dia vinte e um de janeiro. Mas o motivo pelo qual eu venho escrever não é minha idade, tampouco meu aniversário... eu venho, sim, falar de mim mesmo.
Poucos sabem que eu existo... outros tão nem aí. Muitas pessaos - as que eu gostaria de verdade - não têm interesse em meus sentimentos. E outras, nem sequer sabem que eu, hoje, estou com vontade de dormir... pra sempre.
Pego o meu café, suspendo a minha idéia e traço nas folhas de papel, algumas escritas mal-feitas. Umas linhas mal-traçadas, uns sorrisos forçados e algumas lágrimas de liberdade.
Sonho com o tempo que tudo ficará normal, afinal, não sei porquê cargas d'água, mas parece que tudo dá errado pra mim. E por que eu penso assim? Por que eu ainda tenho o pensamento de um adolescente... de uma metamorfose ambulante?
"Na verdade eu não sei quem eu sou...
já tentei, calcular o meu valor"... é mais ou menos por aí.

Mas, o que adianta eu ter a solução deste problema, se as pessoas à minha volta não sabem nem sequer qual o dia do meu aniversário? Ou ainda... tem gente que não tem nem idéia de o porquê eu escrever. Essas pessoas me enlouquecem. E continuam ao meu redor.

E tudo parece dar errado.
Um sonho desperdiçado.
Uma oportunidade lançada ao vento.
Uma vida que se foi.
Uma pessoa que se foi.
A solidão que vem.
A tristeza que renova.
E o mundo que gira.
Gira inconstante.

Levando-me ao patamar.
Içando-me aos porcos...

Destruindo-me a carne.
Matando-me o ser.




E ainda fico sem entender... o adolescente escreve e o poeta chora enquanto o louco dentro de mim tenta emergir. As coisas acontecem... e o poeta chora. CHORA.

O que eu faço agora?
Por que isso tudo?

(continua, afinal, tudo tende ao infinito, não é?)

Saturday, January 12, 2008

Alguns pensamentos soltos.

Alguns pensamentos soltos
(Nayguel Cappellari)


E eu fico a perguntar-me: o que será que fiz de errado?
E fico a perguntar-me: será que eu mereço tudo isso?
Será que tu, ó criatura, não vês? Será que tu, ó criatura, não percebes?
Enquanto eu fico por aqui, lamentando-me ao vento. Surrupiando a alegria dos outros.
Tentando sorrir com as lamúrias existentes.
Será que tu, ó criatura, não vês?
Por que isso dessa forma?
Por que isso dessa forma?
Por que isso repentinamente?
Não vês o quanto machuca? Não vês o quanto sofro?
E eu fico imaginando,
Procuro em toda minha mente.

Procuro em toda minha vida...mas a resposta eu não encontro. Onde é que tu foste parar?
Por que isso repentinamente? Agora tenho de ficar aqui, chorando, gritando, bradando... querendo. Querendo te reencontrar.
Mas por que isso, por quê?
E eu fico a perguntar-me: o que será que eu fiz de errado?
Agora fico olhando o que se passa... e posso te dizer, meu bem, que, por mais que eu procure, jamais saberei a razão.
E apesar de eu querer encontrá-la, jamais a entenderei. E por mais que eu a queira entender, jamais irei te trazer de volta.
E então, eu pergunto: o que raios eu fiz?

Um sonho.
Um anjo.
E o vento passa.

Levando minhas vontades e minhas verdades com ele.
E enquanto respiro, e enquanto respiro.
Lembrarei de ti, jamais esquecerei... por mais que isso doa.
Jamais esquecerei.
E então percebo que agora eu tenho duas alternativas.
Ou eu vivo ou eu morro.
Mas nessas duas eu sempre irei perder...
Pois jamais irei te trazer de volta, meu bem.


Amanhã ou depois tu notarás o quão bem eu te fiz.
E eu espero, imóvel, o crepitar das chamas.

Adeus!