Thursday, March 20, 2008

Em uma madrugada em claro


Em uma madrugada em claro.
(Nayguel Cappellari)

Tarde da noite e nada pra fazer.
Encaminho-me à cozinha, e encho o copo novamente.
O que me resta agora é escrever.
E enquanto escrevo, translúcido vivo livremente.

Tarde da noite e nada pra fazer.
Encaminho-me à cozinha... páro, desisto.
Já nem sei mais o que fazer...
Ando de um lado para o outro, e sento novamente na cadeira.

Retorno ao meu antro, tento dormir.
Porém, já é tarde, e o sono não vem mais.
Tento esperá-lo e não consigo...
- Neste momento, minha mente vaga por pensamentos teus.

Desisto de dormir e tento, então, andar.
Ando pela casa, pensando e sorrindo...
por vezes de medo, por vezes de felicidade.
- E agora eu te vejo.

E não é que estás a minha frente,
olhando para mim, como se me dissesse que me quer.
Agora já não sei mais o que fazer.
É tarde da noite e eu preciso dormir.

Mas tu estás ali, tão linda, tão bela.
Tão perfeita... olhando pra mim.
Mas já é tarde e eu não consigo mais te ver.
Sinto que falas comigo, mas não consigo escutar.

É tarde da noite, e eu não tenho nada a fazer...
A não ser parar e parar e parar...
e neste ímpeto sombrio,
Ficar pensando loucamente em ti, meu amor.

Friday, March 14, 2008

Redemoinho


Pois é... hoje é o dia Nacional da Poesia.

Inspirado nas músicas de Biquini Cavadão, vou tentar escrever alguma coisa.
xDDD

Redemoinho
(Nayguel Cappellari)

Eu só peço perdão...
já não consigo mais viver
esqueci de tudo, mas não de você.

Todo o mundo sabe,
que eu só quero você
Todo mundo sabe

O meu antro de silêncio,
tormento, me enloquece no silêncio,
em meu quarto... ouvindo a sua voz.

E por mais que eu fique tonto
o mundo insiste em balançar.
Ao som dos teus passos, eu não consigo parar.

Parar de te querer, parar de te ouvir.
Parar de te amar, parar de te odiar.
Já te amei tanto, agora já nem sei mais.

O que eu quero, o que eu quero é largar.
Largar tudo e tentar te esquecer.
Impossível, talvez, com esse tormento em minha mente.

Não consigo pensar, não consigo fugir.
Tudo que eu queria era jamais ter de partir.
E tu, agora, consegues me achar.

Não importa pra onde eu corra,
não importa pra onde eu vá.
Tudo que acontece, tu consegues me achar.

E por mais que eufique tonto,
o mundo insiste em balançar.
Ao som da tua voz, eu não consigo parar.

Parar de te imaginar, parar de te amar.
Parar de te querer, parar de te ouvir.
Parar, eu simplesmente, não consigo, parar.

E hoje, eu só quero balançar...
pensando nos momentos juntos,
que jamais voltarão.

Ou quem sabe, algum dia,
estaremos juntos, juntos novamente.
Em algum lugar no tempo.

Em algum lugar...
talvez estejamos felizes e casados.
Ou eu nem sequer tenha sofrido por ti.

Em algum lugar...
E por mais que me doa, eu não consigo parar.
Parar de te querer, parar de te amar.

E tudo, tudo que me interessa...
é acabar com este tormento.
Mas não te tirar de meu pensamento.


(Er, minha primeira poesia rimada, espero que gostem xD)