Sunday, March 25, 2012

Tua culpa

Tua culpa
(Nayguel Cappellari)

E a culpa é tua, coração,
por conseguir acreditar em falsas promessas.
Por ouvir poucas vezes o que a razão te diz,
por agir de forma impetuosa e sofrer dessa forma.

A culpa é tua, coração,
por estares agora tão devastado.
Por precisares tão acintosamente de uma companhia...
por estares em frangalhos neste momento.

A culpa é tua por estares sofrendo de forma tão ridícula,
tão insana neste exato momento.
Mas o pior, é que por mais que tu saibas disso,
e a razão também... o sofrimento não muda. Não muda.

Tu continuas aqui dentro, batendo e implorando,
por um mundo de felicidades e alegrias...
e a razão desconhece o motivo por tamanha desalegria.
E a inexistência dela faz com que fiquemos tristes, coração...

Tu, a razão e eu...
um só corpo, uma só pessoa...
chorando juntos e lamentando...
por um futuro que não chega.

Wednesday, March 14, 2012

Tanto tempo

Tanto tempo
(Nayguel Cappellari)

Já fazia tempo que eu não me sentia assim tão vivo,
mas ao mesmo tempo tão cheio de dúvidas também.
Já fazia tanto tempo que essa dúvida não me acompanhava...
o que fazer a partir de agora?

Como vou fazer para te acompanhar?
Para ter a ti ao meu lado e te completar comigo?
Já fazia tempo desde que eu não tinha tantas dúvidas...
- O que está acontecendo, de fato?

O tempo passa e a situação foge cada vez mais do controle,
meu corpo parece não querer me obedecer mais
E tenho certeza que o culpado caso não dê certo
serei apenas eu, eu simplesmente...

Meu coração e minha mente repletos de dúvidas, de pensamentos ruins...
E de vontade imensa de desistir de tanta coisa,
vontade imensa de querer mudar e puxar-te pra mim.
Vontade imensa de provar que eu não sou um completo inútil.

Mas o que posso eu fazer se tenho fugido disto desde sempre?
O que posso fazer se não consigo te provar que te quero?
O que eu posso fazer para simplesmente...
não deixar esmorecer o coração?

Monday, March 12, 2012

Ao coração

Ao coração
(Nayguel Cappellari)

E o que fazer contigo, ó coração,
que continuas a bater alegremente
mesmo que tudo esteja tão caído,
triste e nefasto?

O que fazer contigo, ó coração,
que continuas a acreditar nos sonhos,
nas oportunidades, nas situações de
outrora que jamais voltarão?

E o que fazer contigo, ó coração,
que insistes em bater mesmo que
as lágrimas escorram tristemente
e caiam junto com o resto, coração?

E o que fazer contigo, ó coração,
que chora, que sofre, que grita...
mas sempre tem a vontade de viver
de viver do bom do amor?

E o que fazer contigo, ó coração,
que não sabes mais como seguir
Se ela está longe de ti, se tem outro....
se não és nada mais que o pó.

O pó, coração, do nada que foste transformado.
E não adianta continuar batendo...
porque nada irá acontecer
para tu voltares a ser alguém...

Ó, coração, desculpe-me...
as lágrimas escorrem, o corpo dói,
mas quem mais sofre sempre...
sempre serás tu.

Do não saber

Do não saber
(Nayguel Cappellari)

Eu já não sei se consigo mais.
Já não sei se consigo seguir em diante,
fingindo que está tudo bem
e sorrindo para tudo e todos...

Já não sei se consigo fingir mais
Já não sei quem sou eu e o que eu faço.
Já não tenho a mínima ideia de mais nada.
A não ser o que está dentro de mim mesmo.

Não sei se rio ou se choro,
não sei se sofro ou me alegro,
não faço ideia de nada mais
- a não ser o que sinto no meu peito.

Monday, March 05, 2012

Changing

Changing
(Nayguel Cappellari)

É tempo de renovar, de procurar alguma coisa nova.
Um novo propósito, um novo objetivo.
Uma nova vida, um novo amor, uma nova paixão.
É hora de renovar!

De lutar por algo que realmente valha a pena,
de tentar e não ter medo de não conseguir.
De querer aprender e ser feliz.
De não ter medo de perseguir o que estiver dentro dos pensamentos,
e do coração.

É um novo método de sobrevivência,
um mecanismo criado para que aceitemos as perdas do passado.
Um mecanismo capaz de salvaguardar a nossa essência
e fazer com que permaneçamos iguais...
Independente do que tenha passado.

E é um novo momento, uma nova vida.
Seja estranho, seja normal.
O que acontece é a felicidade...
De cada um de nós.

É momento de mudança,
é momento de felicidade,
é hora de renovar...
inclusive a nós mesmos.

Friday, March 02, 2012

E ao futuro já não sei

E ao futuro já não sei
(Nayguel Cappellari)

Às vezes me pergunto por que o mundo dá voltas, e não consigo entender o motivo completo.
Às vezes me pergunto por que que algumas pessoas deixaram de existir em minha vida,
e por que outras simplesmente tornam a aparecer de novo.

Algumas vezes eu me pergunto porque o sol é lúcido, mas que já não aquece tanto quanto outrora...

E às vezes eu pergunto o que sinto dentro de mim mesmo, se nem mesmo eu me reconheço mais...

E às vezes eu me pergunto porque estás comigo,
Se eu sei que daqui a pouco te vais como já foste muitas vezes...

Deixando-me triste, sem sentido, e com um vazio repleto...
à tua espera novamente.