Wednesday, August 22, 2012

Apenas algum desabafo

Apenas algum desabafo
(Nayguel Cappellari)

Eu não sei o que escrever, enquanto eu tentava postar alguma coisa aqui, nada saia em minha mente. Parece que eu estou vazio, estou sem nada, estou sem inspiração alguma. Acho que o motivo todo é bem simples: eu não tenho minha metade. Minha metade, quem me completa, quem me acalma, quem me acalenta a alma.  Não a tenho e fico sem sequer uma inspiração, e meus textos saem vazios, com dizeres vazios, sem saber como demonstrar tudo que eu sinto... e dentro de mim, meu coração insiste em bater de forma que tudo se torne impossível de lidar...

Meu coração, pregando peças tão bestas, como sempre. Pois não sei do meu dia de amanhã, e sem a minha    metade, sem a minha alma, estarei vazio... e estou vazio. E estou.

Bendito tenha sido o dia que te reencontrei,
bendito tenha sido o dia em que te vi.
Bendito tenha sido o dia em que tu existiu.
Bendito tenha sido tu, meu amor,
que até agora existes e alegras os meus dias.

A cada segundo que passa, a cada momento que se segue, tu te tornas tão especial,
tão doce, tão linda, tão, tão, tão sem palavras para descrever o que tu te tornas.
É algo tão forte, tão intenso, tão sem explicação alguma.

Tu te tornas tudo, mesmo que sem querer, mesmo que sem fazer força, tu te tornaste meu mundo...
e como não te tenho, meu amor, sinto-me vazio.

És meu anjo, és meu doce, és meu amor...
e eu te amo.

E não há palavras pra expressar tudo que eu sinto por ti.
Pois o que eu sinto não existe nessa dimensão,
e não tem palavra que defina o que é isso.
Nem aqui, nem ali, e nem em outra dimensão.

Tu és tudo pra mim.

Friday, August 10, 2012

Quem sou eu, quem és tu?


Quem sou eu, quem és tu?
(Nayguel Cappellari)

Quem sou eu? 
Eu sou aquele que tem o coração machucado, pisoteado, amargurado por demais.
Sou aquele que já não via mais o amor em lugar algum,
e nem sequer pensava em apaixonar-se de novo...

Quem sou eu que já sente dor em toda a alma,
em todo os ossos, em todas as células de meu corpo?
Quem sou eu que já está cansado de sofrer, de não ter a quem eu quero?
Quem sou eu que eu pensava que não teria mais capacidade para me apaixonar?

Quem és tu,
que chegaste com teu jeito doce, cativando meus sentidos,
sem fazer sentido algum?
Quem és tu que trouxeste para mim a alegria do querer,
do sentir, do ter, do desejar, do amar?

Quem és tu que fizeste o monstro sumir,
que trouxeste o poeta novamente á tona?
Quem és tu por quem eu perdidamente me apaixonei
senão àquela por quem eu mais esperei?