Tuesday, August 27, 2013

E quando não há resposta

E quando não há resposta
(Nayguel Cappellari)

Hoje não tem post com poesia, ou com algum dizer aqui no blog. Hoje não vai ter nada do tipo. Resolvi tentar conversar um pouco com o pouco de pessoas que lêem aqui o blog. Resolvi, na verdade, conversar comigo mesmo.

Por um tempo, este tem sido o meu espaço de desabafo, de conversas, de exteriorizar tudo que eu sinto, passo, e vivo. Decidi, então, utilizá-lo como válvula de escape muitas vezes. Escape de dias ruins, escape de coisas ruins, de pessoas ruins. Escape de situações que eu não conseguiria suportar.

Para quem escreve é fácil entender o que se passa, às vezes a gente tá bem, em outras nem um pouco. Tantas vezes são fáceis, outras simplesmente respirar parece um fardo... mas a gente sobrevive, fingindo ou não. Vivendo bem ou não. Sobrevivendo...

E os dias passam, e as coisas mudam...
mas o que tá dentro de mim (ou da gente, já que converso com todos por aqui), não muda. Não muda o jeito que se pensa, não muda o jeito que se faz as coisas... Nada muda.

E a vida, porém, se torna diferente. Pessoas que faziam parte de tua vida já não fazem mais... outras aparecem para somar, ou simplesmente, ocupar espaço. E a vida segue... sendo que o rumo não é controlável tão cedo.

Um apelo dentro de ti acontece, a alma pede socorro. Os pensamentos voam. O mundo gira. E tudo permanece parado. O coração insiste em bater pro lado errado. O relógio parece rir da tua cara. E o café já não supre a vontade que tu tens. O frio já assola tua porta e tu não consegues te aquecer. O medo instaura em teu corpo e tu não sabe o que fazer.

Lá fora, só lá fora...
que o mundo é diferente.

Por que dentro de ti, independente de que dia do ano, de qual estação tu te encontres, ou qualquer outra coisa do tipo...
dentro de ti.

NADA mudará.


E tu continuará a sofrer e tua alma continuará a
gritar.