Thursday, March 27, 2014

É o fim



E meus parabéns a todo mundo que contribuiu de uma forma ou de outra para este fim. Obrigado a todos os momentos proporcionados, obrigado por tudo que vocês fizeram por mim, e um maior obrigado às provações que eu não pude passar.

Hoje é o último dia, hoje é o dia final, é hoje que me entrego e desisto de tudo, estou mais do que cansado de tudo e de todo mundo, estou cansado das mesmíssimas coisas, e do jeito como elas estão acontecendo. Estou cansado de todo o mundo. Cansado.

E hoje é um adeus a quem eu sou, um deus ao meu mundo, um adeus a mim mesmo. Um adeus ao meu blog, um adeus a quem quer que seja.

Hoje é um adeus,
e ao adeus estamos todos fadados.

Wednesday, March 26, 2014

Por que, coração?

Por quê, coração?
(Nayguel Cappellari)

E mais uma vez isso é culpa tua, coração.
Acreditaste no que não devia,
Amaste quem não era digno de ti,
e quiseste o que não era para ser teu.

E por isso que hoje sofres, coração.
Apertas um pouco mais a cada dia.
Bates forte e intenso em cada segundo.
E choras, e sofres, e morres todo dia.

E tu, coração, burro como és.
Hoje curas os machucados do passado,
mas amanhã ou depois,
irás passar por tudo isso novamente.

E a culpa é toda tua, coração.
És o culpado pelos sonhos desperdiçados,
pela inexistencia em teu presente.
E pelo teu futuro despedaçado.

A culpa é tua, única e exclusivamente tua, coração.
Não venha lamentar que não nasceste para ser feliz,
tampouco grite que estás cansado de sofrer.
Porque amanhã ou depois, sofrerás novamente.

Tuesday, March 25, 2014

Fessa eram

Fessa eram
(Nayguel Cappellari)

Me perguntaram o que eu era
eu disse que não era nada.
Que havia deixado para trás
tudo que um dia eu já tinha sido.

Me perguntaram o que eu era,
eu disse que não era absolutamente nada,
que meu pranto já não existia mais,
e que minhas mãos tampouco afagariam a tristeza alheia.

Me perguntaram o que eu era,
eu reafirmei que não sou ninguém nesse mundo,
que estou apenas vivendo os meus dias,
e consumindo minha vida.

Me perguntaram o que eu era,
pela primeira vez não respondi,
olhei pra cima e concluí:
- Que nada mais importa para mim.

Sunday, March 23, 2014

Do fim enfim


Do fim enfim
(Nayguel Cappellari)


Sinto muito, mas não dá mais.
Não posso simplesmente viver à tua sombra,
Não posso deixar de existir,
não posso seguir em frente mais.

Minhas mãos estão quebradas,
meu peito está completamente dolorido,
minha força é inexta nesse momento,
e meus pensamentos sequer existem.

Sou fraco eu confesso,
tenho medo de seguir,
mas já que te cuidei todo esse caminho,
já posso simplesmente partir.

Meus sonhos ao teu lado,
completamente apagados,
Minha vida inteira,
recomeçando apenas mais uma vez.

E não tenho como seguir,
com essa dor imensa ao meu corpo.
Espero que sigas teu caminho,
porque tenho de cuidar de mim.

Sunday, March 09, 2014

Prioridade

Prioridade
(Nayguel Cappellari)

E quando te falei que aconteceria dessa maneira,
tu olhavas para mim e sorria,
dizia que nada iria mudar, e que tudo seria
como sempre fora.

Mas a verdade é totalmente o oposto,
tudo mudou, e com ela, a prioridade foi também.
As conversas deixaram de ser frequentes,
e a saudade deixou de apertar.

Aquela vontade louca de estar junto comigo,
simplesmente desapareceu.
A vontade toda de conversar comigo,
simplesmente deixou de existir.

A verdade é que o tempo passa,
as coisas acontecem e tudo é diferente 
do que um dia já foi planejado.


A verdade é que não tenho mais espaço em tua vida,
e tu já não sentes mais aquelas coisas por mim.
As borboletas no estômago, o nervosismo de conversar comigo.
Já não vamos dormir tarde por que já não conversamos mais.
Já não te vejo muito, já não conversamos tanto.
Já não é a mesma coisa como aquele mês de julho.

E enquanto tu segues tua vida, 
e não lembra do que passamos.
Eu não consigo deixar de lembrar,
de relembrar, de querer de volta...
E de simplesmente não deixar
de ter os mesmos sonhos de antigamente contigo.
Só contigo.

Thursday, March 06, 2014

Ad posterum

Este é um livro de alguém que não tem nada a colaborar com o que tu podes ou não podes fazer, porém, e lê-lo poderá acarretar em um abismo de emoções, tristeza, felicidade, angústia, dor, raiva, e por aí vai. Não aconselho a folhar as páginas do mesmo, porém, se quer arriscar, vá em frente. Espero que ao final, alguma coisa possa ser contribuída para ti, nem que seja a ideia de que o livro não contribuiu para nada.

E com este breve prefácio sobre o que é esta obra, começo a escrever estas linhas inexatas, sem nem saber o que dizer ou o que escrever aqui. Meu nome é Nayguel Cappellari, não assinarei alguma alcunha, tampouco direi que essa história se passou num reino distante e com pessoas diferentes. As histórias aqui contadas aconteceram única e exclusivamente comigo, de uma maneira ou outra. Posso estar fantasiando algumas coisas, e outras podem não ser tão detalhadas, mas de alguma forma, elas contribuiram para estarem presas a este pequeno código escrito.

Ninguém quer saber exatamente o que se passou na minha vida, eu sei, mas acredite, mas como ninguém é obrigado a ler este livro (nem mesmo minha mãe e meu pai, ou minha tia e minha avó), eu vou continuar a escrevê-lo, sim. Independente do que qualquer um pensa, ou independente se alguém um dia poderá ler. Mas a ideia é escrever um livro em que eu conte ou reconte tudo que se passa por aqui neste mundo diferente que é minha mente.

Talvez não tão diferente, talvez não tão igual.
Não sei, não leio pensamentos.
Um dia talvez saberei.

Ou não.



I

Bom, meu nome é Nayguel Cappellari, posso dizer que sou inteligente, que nunca tive dificuldade para aprender nada, principalmente em se tratando das coisas do mundo tecnológico. Porém, da mesma inteligênciaa que eu soro, eu soro com uma cois intensa, um doença forte. Essa doença chama-se preguiça, e acredite, é a pior coisa que tem. Não estudo como eu gostaria, pois se estudasse, poderia estar hoje na NASA. Mas como eu não quero estar lá, me contento com minha casa na cidade de Rio Grande, no sul do Rio Grande do Sul.
Minha idade? Não irei contá-la, pois não faz sentido dizê-la, pois este livro será um cuspe na cara da linha cronológica, por ora irei ter cinco nos, por outra terei treze, e por aí vai. Não posso manter um linha cronológica, porque nem eu mesmo sei quais coisas irei escrever aqui. Não sei nem quem é que vai aparecer, e quem é que não vai.

Tudo que eu sei é que quero escrever e me perder nessa escrit maravilhosa, podendo tirar todos os fantasmas do meu passado, do meu presente, e do meu futuro. Quero poder aliviar a dor e a tristeza, o medo, a angústia, a raiva, a imensidão de sentimentos que me cercam. Quero poder colocar em um papel tudo que eu penso, pois dessa form tudo pode ser apagado, esquecido, ou, na melhor das hipóteses, guardado. E assim deixam de me machucar. E acredite, as lembranças podem corroer a alma. Como se fossem seres famintos pelo o que tu pensas. E isso dói, corrói, machuca.

Posso dizer que eu sou uma pessoa relativamente feliz, mesmo que me falte muitas das coisas que eu queria para me deixar realmente feliz. E não, não estou falando de dinheiro, ou de coisas materiais. Sou bem feliz com as coisas que eu tenho. Meus livros, meus discos, meus chaveiros, minha coleção de canecas, meu video-game, meu computador. Não digo nada das coisas materiais, pois nunca soube o que é a tristeza material ou a falta de alguma coisa substancial. Mas sei o que é sentir falta de apego, de carinho, de amizade, de companhia, de alguém.

Aliás, sentir falta é algo meio relativo, porque eu sinto falta de pessoas que nunca tive, e isso não é muito normal, mas quem disse que eu era?! Sinto falta de pessoas que fizeram parte da minha vida e hoje não estão mais aqui. Sinto fala de algo que eu não fiz, e que deveria ter feito para mudar o rumo do meu coração. Sinto fala de pessoas que contribuiram para minha alegria e contentamento momentâneos em determinado momento da minha vida. Sinto fala de alguém, de alguéns, sinto falta de muita coisa que não é palpeável. Sinto fala de algo inexato e ao mesmo tempo de eterna exatidão: sinto fala das pessoas que (não) conheci.

E meu coração se aperta a cada segundo que eu penso e falo nessas pessoas, porque são elas que moldam minha vida, meus passos, meus pensamentos, minha vida. Gosto de conversar com elas, de saber se estão bem, e de tentar ajudar caso não estejam. Gosto de seguir em frente e de conversar todo santo dia com cada uma, de sorrir ao vê-las bem, e de chorar com elas se alguma coisa está mal. Gosto de poder pensar que ninguém tem defeito e que todo mundo é bonzinho, que não há pensamento impuro ou maldade nesse mundo. Gosto de sonhar com esse tipo de coisa. Tá aí o meu primeiro grande problema (e ao mesmo tempo minha primeira grande característica): sou sonhador.

Sonho acordado e quando me vejo estou pensando em inúmeras coisas ao mesmo tempo, parece que tenho algum tipo de problema, pois não consigo me concentrar em apenas uma coisa, quando vejo já viajei no tempo, já voltei ao passado e arquitetei o futuro, tudo ao mesmo tempo e no mesmo momento. Tenho, pra mim, que meus pensamentos funcionam em alguma velocidade mais diferente que ao normal das pessoas, o meu fluxo de pensamentos é tão intenso, que eu me perco em qualquer atividade que eu faça. Inclusive quando jogo futebol ou leio, ou quando assisto à filmes ou séries. Tudo, exatamente tudo é motivo para eu imaginar e pensar em tantas coisas ao mesmo tempo, e contribuir para o intenso fluxo de pensamentos.

E enquanto sonho, muito do que eu sou começa a ser moldado, me encanto com algumas pessoas e as coloco em um pedestal, sofro apaixonado mais tarde, e depois me desapaixono, e sofro mais ainda para esquecê-la, e não, nunca esqueço das pessoas que passaram em minha vida, e acabo me encantando de novo, e me machucando de novo, e esse ciclo vicioso acontece pelo menos umas trezentas vezes a cada ano. E é esse o meu mundo.

Sou alguém extremamente encantável, simples, puro. Pode dizer que é carência, que é ser careta, ou que sou um sem vergonha. Mas acontece que nunca me contento com uma coisa só. Sempre estou pensando em inúmeras possibilidades. Sempre estou querendo algo mais e mais. Sempre quero poder viver caada momento que já foi bom pra minha vida, como se as coisas não tivessem sido esquecidas, apagadas, ou mudadas.

Eu posso sentir inúmeras vozes em minha cabeça, e sinto os fantasmas tocando em mim à noite, ouço vozes me chamando para cometer loucuras, e minha consciência se perde em alguns momentos, mas nunca chego a desistir de mim mesmo. Nunca deixo de querer ser eu. Nunca deixo de querer ser alguém assim como eu sou.

Às vezes percebo que sou cego, e às vezes enxergo muitíssimo bem. Às vezes tenho vontades intensas, e às vezes tenho nenhuma vontade. Às vezes quero simplesmente me atirar no mar, e deixar Netuno, Posseidon, Yemanjá, Ctulhu, ou quem quer que seja me levar para longe daqui. Às vezes quero me perder na multidão. Às vezes quero lutar pra ser feliz, e às vezes quero apenas ter vontade de lutar. Às vezes quero ter ânimo para continuar e, na maioria das vezes, tenho tudo isso dentro de mim. Ao mesmo tempo.

E é então quando eu decido tomar mais uma xícara de café, e seguir em frente com o que eu tenho. Às vezes eu quero não ter nada, e às vezes eu quero ter tudo. Tomo um gole do café e penso no que passou. Mais um gole de café, e imagino meus filhos correndo por um casa grande de campo. Mais um gole de café, e o calafrio de um mundo nefasto toma conta de mim.

E o café é meu companheiro inseparável, meu amigo, meu protetor. Nem mesmo a cerveja é capaz de me deixar tão feliz, tão calmo (sim, calmo, acredite!), tão melhor de sensação que é o café para meu corpo e minha alma. Meu coração para de bater desenfreadamente e se controla, em um único ritmo. Meu coração deixa de dar pulos loucos e saltar em emoções fajutas. Minha mente se aquieta, e tenta se controlar...

Mas não consegue.

E lá se vai mais goles de café, e mais mil e outros mil pensamentos em minha cabeça. meu coração tenta se aquietar, mas começa a se descontrolar de novo, e nem o café ajuda mais. E aí eu começo a sentir todas as emoções de uma vez só. O medo volta a aparecer. E em mim eu não tenho nada... nada, nada.

O branco toma conta da minha visão, me teleporto para as minhas origens, quando eu era criança e não sabia o que era sofrer, quando tinhaa tudo e não sabia o que era ficar triste por alguma coisa. Quando eu tomava Coca-Cola e jogava Super Nintendo. E alernava entre jogar bola no pátio de casa e jogar video-game, e brincar de esconder. E então a imagem fica turva, e me recordo dos meus piores momentos da minha vida, enqunato eu tinha de trabalhar no laboratório, sentindo o ar de desprezo das pessoas a minha volta. Sabendo que não gostavam de mim pelo simples motivo de eu ser amigo de longa data do filho do diretor do local. E eu não pedi emprego pra ele, juro que não!

E tudo enegrece outra vez, estou parado, em meu quarto, no escuro, com fantasmas desbotados à minha volta, já não tenho nem medo deles de tanto que fazem parte da mnha vida. Um e outro ainda gosto de ver. Mas a grande maioria me deixa mais irritado comigo mesmo. Os deformados, como se fossem parte de mim, dos meus defeitos inúmeros que não ouso nem comentar. Os insanos-sorridentes, que me irritam anda mais do que os defeituosos, pois me fazem lembrar quem eu sou, e o que eu sou: um alguém insano, que nunca vai ser nada na vida. Mas tem os tranquilos que eu gosto de ver, que me lembram pessoas boas em minha vida e que me fizeram felizes em alguma etapa da minha vida.

E então tudo muda novamente, e eu estou querendo sair correndo daqui, às quatro da madrugada, simplesmente colocar um calçado, vestir uma bermuda e sair correndo, sem hora, sem rumo, sem nada. Simplesmente correr. Correr por aí sem motivo algum, sentindo o ar fresco da noite no meu rosto, sentindo meus músculos se mexerem e minha vida passar diante dos meus olhos de novo. E então, ter um motivo pra ter esse frenesi incessante de pensamentos: estar correndo com a minha vida.

E então eu me teleporto de novo pro meu quarto, com a xícara na mão, e o último gole de café descendo pelo meu corpo. Quantos minutos adormeci acordado nesses sonhos e pesadelos?! Quanto tempo se passou desde que eu sentei aqui em minha cama, e fiquei esperando o tempo passar, apenas pensando nas coisaas?! Dez, quinze, cinquenta minutos?!

Não faço ideia.
Não faço ideia nem de quem eu sou.
Não faço ideia alguma do que eu sou.
Não faço ideia alguma.
Ideia.

II

Meu coração constitui outro grande problema na minha vida: ele é grande demais. Não no sentido físico da palavra, mas sim no sentido de que ele é enorme mesmo. Quero ajudar todos e todo mundo. E não sei como, e sofro, e quero poder ajudar as pessoas, os amigos, os desconhecidos. Quero poder ajudar os animais, e quero poder me ajudar. Quero me ajudar. Mas não sei como. Não se nem a quem pedir socorro. Não sei nem pelo o quê pedir socorro. Não sei nem mesmo pelo o que eu quero ser socorrido.

Mas já não aguento mais sofrer por alguma forma - pura - de amor. Não aguento mais ter de lembrar dos momentos bons e acabar chorando, porque eles já não existem mais. Não aguento mais ser alguém assim. Não aguento mais.

Minha vida é um caos, bagunçada, e meu coração ajuda bastante a bagunçá-la ainda mais. E se não bastasse apenas o coração, ainda existe minha consciência o que torna tudo ainda muito pior... e eu percebo o quão idiota eu sou.

E quem eu sou? Volto a me perguntar, já não sei mais.
Já não sei mais se sou eu mesmo,
ou se vivo de personagens a cada dia.
Já não sei mais se devo chorar ou se sorrir.
Já não sei mais o que é não sofrer.

Afinal de contas, que(m) sou eu?!

Raiva.

Raiva
(Nayguel Cappellari)

E a raiva me consome por inteiro,
dentro de mim ela cresce desenfreadamente a cada dia,
a raiva insiste em detonar o meu coração.
E dilacera a minha alma machucada.

Minha vida se esvai
a cada segundo que essa raiva só cresce,
sinto raiva do mundo, de tudo, das coisas.
Raiva das pessoas, raiva de mim.
- Principalmente de mim.


Raiva de ser quem eu sou,

de ser como eu sou,
de querer mudar e não saber como.
Sinto raiva, e a cada segundo,
me destruo um pouco mais.

A raiva me consome,
e já não lembro de nada.
Já não sei quem eu sou
ou o que eu sou.
Só sei que quero enterrar
para sempre essa raiva de dentro de mim.

Wednesday, March 05, 2014

Dentro de mim

Dentro de mim
(Nayguel Cappellari)

Dentro de mim há um sentimento tão ruim,
algo que não consigo controlar,
que me faz imaginar e querer fazer coisas horríveis,
que me destrói os pensamentos
e me tira a vontade de viver.


Dentro de mim há um sentimento terrível,

forte, intenso, perturbador.
Dentro de mim há um coração quebrado,
em completos pedaços inexatos e
extremamente enegrecidos.

Dentro de mim há uma antiga alma,
que ainda anseia pelo passado,
ainda pensa no futuro,
e lamenta completamente no presente.

Dentro de mim já não há mais nada
a não ser o vazio eterno
de uma mente destruída,
um coração enfaixado,
e um poeta acabado.

Sunday, March 02, 2014

Em caos

Em caos
(Nayguel Cappellari)

Não importa o tempo que passe,
não importam as coisas que se foram.
Dentro de mim, tudo é exatamente o mesmo.
- O mesmo caos de sempre.

E não tenho muitas coisas pra dizer,
nem muito o que fazer.
Só preciso aceitar tudo que me aconteceu.
E tentar me erguer novamente.

Meus olhos já não choram mais,
minha vida está estagnada...
e dentro de mim
o furacão de sempre novamente.