Friday, May 30, 2014

Canção da Saudade

Canção da Saudade
(Nayguel Cappellari)

Saudade do jeito que sorrias.
E de como por mim torcias.
Saudade de como me olhavas
e das 24 horas que nos amávamos.

Saudade dos sonhos ao teu lado
e dos desejos inalcançados
Saudade dos nossos momentos juntos
e dos beijos nunca dados.

Saudade de como eramos felizes
em que haviam sonhos em vez de brigas
Saudade de nós dois juntos
e do nosso amor,
em vez deste coração quebrado.

Tuesday, May 20, 2014

Cansaço

Cansaço
(Nayguel Cappellari)

E hoje entendi que não adianta nada
se eu não me amar também.
Se eu não me libertar dos meus medos,
dos meus desejos e dos meus sentimentos.

Que não adianta querer seguir em frente,
com o passado batendo à porta.
Com as dores e angústias de outros,
acabando com o pouco de paz que me restava.

E que não posso seguir em frente,
se eu não conseguir destruir,
quem quer pisar em mim
e destruir aquele que sempre fui.

E não adianta muito,
pois continuarei sofrendo.
Essa é minha essência,
ao menos posso aliviar este fardo.

Monday, May 19, 2014

À Deus.

À Deus.
(Nayguel Cappellari)

Do passado sou escravo,
pelos meus sentimentos massacrado.
As amarras que me botaram
me prendem ao teu beijo nunca dado.

Dói muito o meu peito,
e desisto de essa dor aguentar.
Deixo tudo como está,
e entrego-me ao azar.

As amarras que me botaaram,
me prendem ao passado,
me impedem de viver,
e de meu futuro ser planejado.

Meu coração está quebrado,
e ja desisto de tudo que é passado,
e dessa dor que tem me sufocado.
- Quando o gatilho é puxado.

Saturday, May 17, 2014

Finem

Finem
(Nayguel Cappellari)

Tudo bem, não é o fim. É apenas a tormenta acontecendo de novo.
Já suportamos isto algumas vezes, não foi coração?
Já superamos tantas coisas em nosso caminho,
e já caímos por tantas outras... Mas sempre nos erguemos, né meu amigo?

Mas hoje não dá, não conseguimos mais suportar tamanha falta de consideração.
Tamanha tristeza e sentimentos ruins dentro da gente. Sinto muito te fazer passar por isso, coração.
Sinto muitissimo por sentires as angústias e as dores por eu ser esse eterno idiota.
Sinto muito por não ter acreditado quando me dizias que tudo deveria ser diferente.

Mas paciência, não nos resta mais chorar, coração. Temos de seguir adiante...
independente que aconteça, independente de tudo, independente de que sejamos fraco.
Independente de que essa tormenta passe. Independente se tudo se resolva...
Mas não podemos mais chorar, coração. Sequer podemos tentar, já secamos totalmente, não é?!

Infelizmente te digo tudo que eu sinto, meu amigo, e sinto a angústia novamente,
aquela dor amarga dos caminhos separados, dos pensamentos inexatos, do mundo complicado.
A dor amarga e angústia de não ser nada, além de uma mera inexistência.

Angústia, dor e tormenta. Ótimo jeito para terminarmos nossa jornada, não é?
Tu amargo e dolorido, eu arrebentado e sem vontade. Com os olhos caídos e entristecidos, meu amigo.
Eu não quero mais sentir tudo isso, nem quero que tu sofras. Entrego-me, então, meu amigo, à eternidade majestosa.

Saturday, May 10, 2014

Do nefasto sentimento

Do nefasto sentimento
(Nayguel Cappellari)

E a raiva consome meu coração.
Mastiga-me a alma, e instiga-me
a fazer coisas que eu não quero fazer.

E a raiva instindo em acabar
com o pouco que sobrou 
da minha consciência.

- Onde estás? - Eu pergunto.
- O que fazer? - Eu insisto.
Então algo muda em mim.

Então tudo se torna esclarecido
meu dia volta a ter alguma cor,
e a angústia e a raiva se foram
de dentro de mim.

Eis que já sei o que fazer
(e não me orgulho disso, é verdade).
Mas te ignorarei pra sempre
assim como tu fizeste comigo. 
Quem será que irá recuar?

Do que (nunca) aconteceu

Do que (nunca) aconteceu
(Nayguel Cappellari)

Então não tenho muito o que falar.
As coisas foram para nunca mais voltar.
Hoje já não somos mais aqueles que se amavam,
mas sim estranhos em uma antiga estação.

A tua segue; anda; muda.
A minha, inerte e inexistente.
A tua anda em frente...
Enquanto a minha está estagnada naquele mesmo dia.

Foram-se embora aqueles sentimentos,
hoje sobraram apenas alguns poucos.
Tua pena me entristece e
alimenta cada vez mais a raiva minha.

Do nosso futuro passado,
onde arquitetávamos encontros bonitos e
cheios de emoção
(com aquele frio em nossa barriga, lembra?)
já não tem sequer nada para existir.

Que tua vida continue seguindo,
que consigas sair deste caminho,
que tua estação siga andando,
enquanto a minha vai entrar em manutenção.

E nessa manutenção inoperante,
meu coração fica sobrecarregado.
Meus ombros então cairão
para eu me afundar neste abismo.

- Não, não quero sair.
Não irei à lugar algum.
Vou embora para sempre,
para nunca mais adentrar em tua estação.

Thursday, May 08, 2014

(Des)Encanto

(Des)Encanto
(Nayguel Cappellari)

Sabe, talvez tu não tenhas nem ideia
da importância que tens em minha vida,
ou se tens, tu finges que não é contigo.
Mas tá tudo bem, não te culpo...

Sinto muitíssimo, de verdade,
pelo fato de ter chegado tudo a este ponto,
onde não se sabe se seguiremos normais
ou se em breve sairá uma outra briga
(ou algo que me afete por ser fraco, não é?)

Mas tá tudo bem, não te culpo.
Nem a mim, na verdade.
Não tenho culpa por estar longe,
não tenho culpa por não poder
te dar aquele abraço apertado
ou aquele beijo demorado.

Mas tá tudo bem, não é?
E se não tiver, o que importa?
Tenho de fingir que está tudo normal,
porque só assim pra tudo realmente ficar.
E quem sabe, ajeitando essa bagunça toda,
eu não possa simplesmente sentir.
O gosto doce do teu beijo?