Monday, December 07, 2015

Se eu (nós) soubesse (mos)...

"Se eu pudesse, eu te ouvia cantar. Mesmo que tu tenhas me dito que tua voz não fosse bonita.
Se eu pudesse, eu te ouvia dia e noite, noite e dia, com a tua alegria e teu jeito doce de falar.
Se eu pudesse, eu te abraçava a toda hora, só para sentir o teu calor que tanto quis sentir.
Se eu pudesse, eu te amaria quietinho, amaria cada momento contigo. Sabendo que seria meu último momento aqui na terra e eu teria sido muito mais feliz neste ultimo dia."

Thursday, November 26, 2015

Dois.

"E mais uma vez é madrugada, e eu não sei o que dizer. Tu foste dormir e eu permaneci aqui, pensando. Pensando na vida que eu levo, e na vida que podíamos ter juntos. Pensando em tudo que deixamos passar e tudo que aconteceu entre nós. Pensando que tu nasceste para ficar comigo, mas somos tão cabeças duras que nunca iremos realizar este propósito. E lá se fora minha estrela, o motivo de meus sorrisos, e a causa dos meus prantos. E lá se fora o medo, a angústia e a solidão, pois tu voltaste para mim, mesmo que seja para apenas ficar ao meu lado."

Wednesday, November 11, 2015

Um.

"Ja se passaram alguns dias, desde que eu conversei contigo pela última vez. Se passaram meses desde que senti teu abraço aqui comigo. E já foram anos junto de ti. Tive de morrer para dar valor ao que nós éramos. Tive de morrer cada dia um pouco mais, para saber tudo que fomos. E no entanto, parece que ainda estou morto, agonizando sem tua presença. Agonizando sem teu amor. Sem teu carinho. E nao consigo saber como seguir, tu foste embora, e eu estou morto. Sou apenas uma consciência inexistente. Ávido pelo reconciliamento, ávido por nós dois. Te amo, e me perdoa ter tido de morrer para perceber tudo."

Wednesday, October 21, 2015

Da realidade

Da realidade
(Nayguel Cappellari)

Eu não tenho nenhuma casualidade.
Eu não quero o teu amor, quero teu corpo.
Nu, transpirando desejo junto comigo.
Ofegando a cada toque,
afagando as dores do passado,
e jogando fora os medos do futuro.

Eu não quero a tua companhia eterna,
mas o teu riso sincero,
o teu beijo momentâneo,
teu desejo incansável.
Tua voz ao meu ouvido,
teu corpo junto ao meu.

Eu não quero uma vida ao teu lado.
Quero apenas tu e eu,
e o desejo amplamente difundido,
acabando com nós dois.
Fazendo com que sejamos cúmplices
de nós mesmos.

Tuesday, September 15, 2015

Reticiências

Neste momento penso em inumeros problemas
Penso em tantas saídas, tantas escapadas.
A verdade, reflete em minha alma

E me faz chorar feito criança.
Tudo de bom que havia,
Fora lançado embora,
Como se nada mais existisse.

Os sonhos, os desejos, os amores.
Tudo em vão.
Arrebatando com a existência.

Deste ser que não irá mais falar nada.
Acontecem coisas que a gente nem sabe o porquê,
mas nao tem de ficar triste.
São momentos simples, que nos empurram pra frente.
Ou nos levam de volta para o abismo do passado.


Nao há necessidade de apreensão. Nem de medo, nem de angústia.

Tudo é questão de sobreviver. E assim eu vou fazendo.
Cada dia com um passo à frente do outro, vivendo em um piloto automático,
sem nem olhar pra frente.
Apenas vivendo cada dia, sem nem saber como seguir.

E a vida segue, não é?

E como o coração nao sabe lidar, a gente deixa tudo para trás, tenta entender o que
fez de errado e como fazer pra consertar. Mas não se dá conta de que algumas coisas são irreparáveis, e te acompanharão pra sempre em tua vida. Até o final dela. Seja hoje, amanhã, ou daqui muito tempo.

E nem por isso há de se entregar,
de desistir de tudo. Tu te transformas em algo diferente, menos inocente, mais machucado, menos ríspido.

Há quem diga que sofrer faz parte da vida. Mas a gente nunca sabe. Nunca sabe até acontecer.

E como dói ter de respirar.

E tudo o que resta é olhar pra trás, e desistir de tudo que tu foste. E deixar de
ser idiota deste jeito. E sonhar. Sonhar com que tudo volte a ser belo e tu possas sorrir novamente.

Monday, July 27, 2015

Novamente se foi

Novamente se foi
(Nayguel Cappellari)

A gente nunca sabe o que vai acontecer,
quantas vezes os filmes vão passar em nossa cabeça?
Quantas vezes aquelas cenas vão se repetir,
e se repetir, e se repetir...

A gente nunca sabe
quando será o último cumprimento,
a última risada, o último beijo,
o último afago, o último desejo.

O corpo, angustiado, sente a dor do passado,
as lágrimas escorrem pelo rosto,
o desânimo invade novamente a alma,
e o sonho mais uma vez deixa de ser realidade.

Aquele sentimento tão bonito,
os dias que se foram, e as risadas que demos juntos,
as músicas que ouvimos e as promessas que fizemos...
tudo em vão.

Em vão como limpar o chão que ainda está sendo sujo,
como liberar espaço dentro do coração, e preenchê-lo
com a mesma coisa de que fora liberado...
Em vão.

Em vão como essa canção,
que de tantas outras e como tantas que vêm,
não chegará
ao seu destino verdadeiro.

Thursday, May 21, 2015

Aquela dor angustiante,
que sufoca meu coração,
que me leva a delirar...
que me machuca por completo.

Aquela dor sufocante.
Os sonhos que se foram,
e os passos nunca dados.
os beijos e as juras desperdiçadas
Junto ao tempo que se foi.

Minha vida estagnada,
desprazerosa e impossível,
com a dor no coração,
entrego-me ao fim.

Minha dor ja é antiga,
E com ela me despeço.
de um mundo ilusório...
que queima mais que o fogo.
que machuca mais que um soco.
que sufoca mais que a fumaça.
machuca muito este tal de amor.

Sunday, April 19, 2015

Ao coração

Ao coração 
(Nayguel Cappellari)

Chora, coração, pela voz que te calam.
Pela angústia em que te encontram.
Pela dor do teu lamento.
Que existe apenas dentro de ti.

Então chora, coração.
Que tu desistes de tua chance.
Que o corpo termine o que tu começaste,
Que ele se entregue ao fim completamente,

Thursday, April 16, 2015

Nem as noites

Nem as noites
(Nayguel Cappellari)

Quão escuro é  meu coração
Desde que tu foste embora?
Quão amargo ele ficou,
e quão vazio ele se tornou?

Como posso seguir em frente,
se tudo que eu faço me lembra de ti?
A lua lá fora e já não posso
Fazer quaisquer juras à noite.

Desapareceste de vez,
e levaste contigo
Toda a chance de sorrirmos.

Lá fora o tempo passa,
e aqui dentro de mim
já não sei dizer
Quão escuro se tornou o meu coração.

Tuesday, April 14, 2015

Do estar juramentado

Do estar juramentado
(Nayguel Cappellari)

Meu coração a ti pertence,
minha alma contigo está conectada.
Nossas vidas são diferentes,
e nossos dias não se cruzam mais.

Mesmo assim, ainda te trago comigo,
como sempre disse que faria,
posso nem ter mais tua presença
e também sofrer com este fardo.

Meu coração a ti pertence.
E de meus dias nada mais existe,
a não ser a dor em meu coração
que a ti pertence.

Thursday, March 26, 2015

Não entendo

Não entendo
(Nayguel Cappellari)

E por que tu não sai de minha cabeça?
Por que não abandonas meus sonhos,
meus pensamentos, minha realidade?

Onde tu estás que não aqui comigo?
O que eu faço já que não consigo te esquecer,
não deixo para lá o que vivemos
e aquelas promessas jogadas ao vento?

Os frios na barriga, os beijos não dados,
as juras proferidas e...
e apenas isso.

Tudo se tornou ao nada.
E do nada, sou eu.
Apenas eu, relembrando e vivendo tudo,
porque esse amor todo
sempre existiu apenas para mim.

Tuesday, March 24, 2015

Cansaço.

Cançaso
(Nayguel Cappellari)

O tempo passa e sofrer não é mais a solução,
estou cansado de ser apenas eu a lembrar do passado,
de ainda querer que ele seja meu presente.

Estou cansado das mesmas coisas,
de ter de continuar e levantar a cada tombo ao chão.
De ter de manter um sorriso fajuto ao rosto
e fingir que tudo está bem.

Estou cansado de querer que tu estejas comigo,
de lembrar dos bons momentos em que vivemos,
dos sonhos que tivemos e
de todas as outras coisas que fazíamos.

Estou cansado de sonhar com o passado e querer,
querer muito que ele se torne nosso futuro.
Estou cansado de morrer a cada dia,
de lamentar a cada momento.

Eu não sei mais o que fazer,
nem idéia de como seguir,
tenho apenas dentro de mim...
que o cansaço abandonará meu corpo descansado.

Wednesday, February 25, 2015

Da incerteza

Da incerteza
(Nayguel Cappellari)

E dentro de mim uma incerteza com teu nome.
A dor do que um dia nós já fomos.
Os sonhos, as vontades, os planos já traçados
tudo trocado neste caminho de incerteza.

E meu coração tá em pedaços,
já não consegue lidar contigo,
muito menos com tua falta em minha vida.

E os dias estão ficando mais amargos,
a vida está se tornando menos intensa,
a cor do meu coração está apagada,
e meus sonhos deixam de existir.

Tu foste o motivo do meu riso,
e hoje é a culpa do meu pranto.
Entrego-me ao acaso,
com esta incerteza que é o teu nome.

Monday, January 12, 2015

Do esquecimento

Do esquecimento
(Nayguel Cappellari)

Enquanto tu não estás aqui presente,
vão sumindo as lembranças de outrora.

Esqueço-me da tua voz,
do teu jeito doce e da tua suavidade.

Esqueço da cor dos teus olhos,
e do tamanho de teu sorriso
(que eu tanto admirei)

Esqueço das tuas manias,
do teu amor, do nosso amor.
(pelo qual tanto eu zelei).

Esqueço de nós dois,
esqueço de ti, esqueço de mim.
Esqueço de nós dois.


A quem eu quero enganar?
Não esqueço nada disso,

nem da tua voz, nem do teu rosto,
muito menos do sorriso.


A quem eu quero enganar?
Pois eu esqueci...

de te esquecer, meu amor.

Monday, January 05, 2015

Desapego

(Des)apego.
(Nayguel Cappellari)
Eu nunca olhei no funda o dos teus olhos,
e o que eu poderia fazer?
Desistir? Deixar tudo que vivemos para trás?
Não, é impossível.

Dormimos tarde da noite,
sonhando um com o outro,
esperando o dia em que nos veríamos,
em que nos abraçaríamos.

E no entanto, hoje nunca olhei em teus olhos.
Quase já não lembro da sensação de ver teu sorriso,
teu olhar vidrado ao me ver.
Tua voz doce aos meus ouvidos.

Quase já não lembro quem eu sou.
E quasen ão lembro quem eu fui.
Lamentavelmente a gente se separou,
tu seguiste tua vida, e bem,
eu continuo aqui.
Por que infelizmente, meu amor.
Eu nunca olhei em teus olhos.
Nunca senti o gosto do teu beijo.
Nunca ouvi tu dizeres que me amava
enquanto me abraçavas pessoalmente.

E bem, não é uma perda,
não é uma derrota.
Mas eu perdi, perdi a guerra.
e tu perdeste tua alma gêmea.