Monday, January 12, 2015

Do esquecimento

Do esquecimento
(Nayguel Cappellari)

Enquanto tu não estás aqui presente,
vão sumindo as lembranças de outrora.

Esqueço-me da tua voz,
do teu jeito doce e da tua suavidade.

Esqueço da cor dos teus olhos,
e do tamanho de teu sorriso
(que eu tanto admirei)

Esqueço das tuas manias,
do teu amor, do nosso amor.
(pelo qual tanto eu zelei).

Esqueço de nós dois,
esqueço de ti, esqueço de mim.
Esqueço de nós dois.


A quem eu quero enganar?
Não esqueço nada disso,

nem da tua voz, nem do teu rosto,
muito menos do sorriso.


A quem eu quero enganar?
Pois eu esqueci...

de te esquecer, meu amor.

Monday, January 05, 2015

Desapego

(Des)apego.
(Nayguel Cappellari)
Eu nunca olhei no funda o dos teus olhos,
e o que eu poderia fazer?
Desistir? Deixar tudo que vivemos para trás?
Não, é impossível.

Dormimos tarde da noite,
sonhando um com o outro,
esperando o dia em que nos veríamos,
em que nos abraçaríamos.

E no entanto, hoje nunca olhei em teus olhos.
Quase já não lembro da sensação de ver teu sorriso,
teu olhar vidrado ao me ver.
Tua voz doce aos meus ouvidos.

Quase já não lembro quem eu sou.
E quasen ão lembro quem eu fui.
Lamentavelmente a gente se separou,
tu seguiste tua vida, e bem,
eu continuo aqui.
Por que infelizmente, meu amor.
Eu nunca olhei em teus olhos.
Nunca senti o gosto do teu beijo.
Nunca ouvi tu dizeres que me amava
enquanto me abraçavas pessoalmente.

E bem, não é uma perda,
não é uma derrota.
Mas eu perdi, perdi a guerra.
e tu perdeste tua alma gêmea.