Saturday, January 12, 2008

Alguns pensamentos soltos.

Alguns pensamentos soltos
(Nayguel Cappellari)


E eu fico a perguntar-me: o que será que fiz de errado?
E fico a perguntar-me: será que eu mereço tudo isso?
Será que tu, ó criatura, não vês? Será que tu, ó criatura, não percebes?
Enquanto eu fico por aqui, lamentando-me ao vento. Surrupiando a alegria dos outros.
Tentando sorrir com as lamúrias existentes.
Será que tu, ó criatura, não vês?
Por que isso dessa forma?
Por que isso dessa forma?
Por que isso repentinamente?
Não vês o quanto machuca? Não vês o quanto sofro?
E eu fico imaginando,
Procuro em toda minha mente.

Procuro em toda minha vida...mas a resposta eu não encontro. Onde é que tu foste parar?
Por que isso repentinamente? Agora tenho de ficar aqui, chorando, gritando, bradando... querendo. Querendo te reencontrar.
Mas por que isso, por quê?
E eu fico a perguntar-me: o que será que eu fiz de errado?
Agora fico olhando o que se passa... e posso te dizer, meu bem, que, por mais que eu procure, jamais saberei a razão.
E apesar de eu querer encontrá-la, jamais a entenderei. E por mais que eu a queira entender, jamais irei te trazer de volta.
E então, eu pergunto: o que raios eu fiz?

Um sonho.
Um anjo.
E o vento passa.

Levando minhas vontades e minhas verdades com ele.
E enquanto respiro, e enquanto respiro.
Lembrarei de ti, jamais esquecerei... por mais que isso doa.
Jamais esquecerei.
E então percebo que agora eu tenho duas alternativas.
Ou eu vivo ou eu morro.
Mas nessas duas eu sempre irei perder...
Pois jamais irei te trazer de volta, meu bem.


Amanhã ou depois tu notarás o quão bem eu te fiz.
E eu espero, imóvel, o crepitar das chamas.

Adeus!

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