Despedaçado
(Nayguel Cappellari)
Sou um pedaço fragmentado do que um dia já fui.
Sofrido, carcomido e iludido.
Despedaçado e inexistente.
Sem exatidão alguma.
Sou um mísero fragmento de outrora.
despedaçado e juntado em outros tantos pedaços.
Que se juntar tudo...
já não faz nem metade do que um dia eu já fui.
Não sou eu o culpado, mas sim aquela tormenta e
enxurrada de coisas. Aquela tormenta.
E hoje estou torpe,
e de mim sei nada, a não ser...
que amanhã sofrerei mais ainda.
Wednesday, November 27, 2013
Sunday, November 17, 2013
(IN)Exatidão
(IN)Exatidão
(Nayguel Cappellari)
Eu gostaria de ter as equações para alguns problemas na vida.
Gostaria de poder respondê-las de forma matemática.
Direta, discreta, secreta...
mas incisiva.
Eu adoraria ter minha vida regida por uma lei exata.
Onde seria tudo exato e não teria esses balanços e desbalanços.
Sentimentos, desejos, sonhos.
Tudo que vai um dia volta.
E tudo que um dia foi, volta mais intenso, menos importante,
mas mais perturbador.
Relembro do beijo, do abraço, do sorriso.
Relembro do dia, das brincadeiras, das brigas.
E tudo que um dia foi, volta.
A intensidade é brutal: meu coração apanha nessas idas e vindas.
E nem por isso deixo de ser quem eu sou,
mas minha vida consiste, ainda, em balanços e desbalanços.
E justamente por isso, por tudo isso, que eu gostaria de ter uma fórmula exata.
Calcular valores, medidas, desejos, sentimentos.
calcular tudo dentro da minha vida...
Pra não ser essa eterna incerteza regida por um bálsamo.
(Nayguel Cappellari)
Eu gostaria de ter as equações para alguns problemas na vida.
Gostaria de poder respondê-las de forma matemática.
Direta, discreta, secreta...
mas incisiva.
Eu adoraria ter minha vida regida por uma lei exata.
Onde seria tudo exato e não teria esses balanços e desbalanços.
Sentimentos, desejos, sonhos.
Tudo que vai um dia volta.
E tudo que um dia foi, volta mais intenso, menos importante,
mas mais perturbador.
Relembro do beijo, do abraço, do sorriso.
Relembro do dia, das brincadeiras, das brigas.
E tudo que um dia foi, volta.
A intensidade é brutal: meu coração apanha nessas idas e vindas.
E nem por isso deixo de ser quem eu sou,
mas minha vida consiste, ainda, em balanços e desbalanços.
E justamente por isso, por tudo isso, que eu gostaria de ter uma fórmula exata.
Calcular valores, medidas, desejos, sentimentos.
calcular tudo dentro da minha vida...
Pra não ser essa eterna incerteza regida por um bálsamo.
Thursday, November 07, 2013
A dor
A dor
(Nayguel Cappellari)
Aquele aperto no peito,
em que a alma faz pensar em tudo que viveu.
No que deixou pra trás,
no que simplesmente desapareceu.
E aquele aperto no peito,
a dor forte, intensa, e extremamente perfurante.
Que corta o ar, o som, a vida...
Aquele aperto no peito
que só sente tem sentimento.
Aquela dor forte, sem jeito...
que destrói tudo em que encosta.
As lágrimas que caem, o corpo que se entrega,
a vida que se vai, o mundo que pára.
E no peito aquela dor inquietante,
que insiste em nunca desaparecer.
(Nayguel Cappellari)
Aquele aperto no peito,
em que a alma faz pensar em tudo que viveu.
No que deixou pra trás,
no que simplesmente desapareceu.
E aquele aperto no peito,
a dor forte, intensa, e extremamente perfurante.
Que corta o ar, o som, a vida...
Aquele aperto no peito
que só sente tem sentimento.
Aquela dor forte, sem jeito...
que destrói tudo em que encosta.
As lágrimas que caem, o corpo que se entrega,
a vida que se vai, o mundo que pára.
E no peito aquela dor inquietante,
que insiste em nunca desaparecer.
Sunday, November 03, 2013
(Des)pedida
(Des)pedida.
(Nayguel Cappellari)
Me despeço deste caminho torturoso,
Deixo para trás toda a tristeza que aconteceu,
os abraços apertados que não existiram,
os beijos doces e molhados que tanto me iludiram.
Deixo para trás o meu mundo de felicidades,
um sorriso apaziguador.
Deixo para trás o que antes fora importante para mim
e me despeço deste caminho torturoso.
Despeço-me agora de todos vocês,
Eu lutei, mas não consegui vencer a guerra.
Caí, derrotado, no campo de batalha.
E despedaço-me nesta despedida dolorosa.
(Nayguel Cappellari)
Me despeço deste caminho torturoso,
Deixo para trás toda a tristeza que aconteceu,
os abraços apertados que não existiram,
os beijos doces e molhados que tanto me iludiram.
Deixo para trás o meu mundo de felicidades,
um sorriso apaziguador.
Deixo para trás o que antes fora importante para mim
e me despeço deste caminho torturoso.
Despeço-me agora de todos vocês,
Eu lutei, mas não consegui vencer a guerra.
Caí, derrotado, no campo de batalha.
E despedaço-me nesta despedida dolorosa.
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