Saturday, July 01, 2006

Delírio



Delírio.
(Nayguel Cappellari)


Uma imagem à minha mente me assuta,
anjos aparecem, somem, e reaparecem.
Imagens se formam, se desformam, e reformam.
Luzes brilham no luar, desbrilham, e rebrilham.
Olhos olham, desolham, e reolham.
Beijos beijam, desbeijam, e rebeijam.
Sussuros se vão, se vem, revem.
Murmúrios de lamentos se vão, se vêm, se voltam.
Trinta e Três vezes.
Quarenta e oito horas.
Não consigo passar um momento sem ao menos vê-la,
por que senão deliro.

6 comments:

Anonymous said...

é realmente um delírio esse poema!
=D
me senti em um lugar totalmente perdido!
beijao!

Anonymous said...

Mais um poema que eu AMEI!
Ah,mas também, quando é que o senhor irá escrever um que vão deixar de gostar?
Nunca né? ;D
certeza.
Adorei,adorei, mesmo!
E te adoro muito também, oras xD
Beijos.
Se cuida
:***

Anonymous said...

naygueeeeeeelllllll
que issooooO
DEMAIS o.O
ameeeeeeiii :D

;*

Anonymous said...

Murmúrios de lamentos se vão, se vêm, se voltam.

Certo:

Murmúrios de lamentos se vão, vêm-se,voltam-se.

Nayguel Cappellari said...

Em um poema não se tem REGRA!
A criação fica por conta do poeta.
Por isso escrevo da forma que eu quiser Idec =P.

Abração, velho x).

Anonymous said...

Olá,

Conheci o seu Blog através da comunidade Prazeres Amélie Poulain.
Lindo o seu texto.
Realmente, o desejo de estarmos ao lado da pessoa amada nos faz partir para um plano surreal.
Já conseguiu falar isso para ela?
Espero que sim.

Até mais