Friday, January 12, 2007

Crônica de um inseto infâme


Crônica de um inseto infâme
(Nayguel Cappellari - 10/01/2007)

Me dói de mais,
só em pensar já não tenho idéia do que sinto.
Meus olhos estão lacrimejando.
E a minha boca esta se esfacelando.

Mas sei que posso apenas crer.
Porque sempre crerei,
e não importa o que falem, o que pensem,
eu sempre irei acreditar.

Irei acreditar em ti e em mim, meu amor.
Irei acreditar que meus olhos não estão cegos o bastante.
E que minhas mãos não estão úmidas sem razão.
Irei, também, acreditar que meus joelhos parariam de doer, por ter de te seguir.

Porque tal qual o mar,
os sonhos, a vida,
um dia isso tudo vai acabar.
Mas eu não quero que aconteça isso, quando na verdade, nunca tenha começado.

Por isso, deixo neste humilde texto,
minha explicação breve de que, na verdade,
preciso sim de ti, amor,
independendo de onde estejas agora...

Preciso de um abraço amigo,
de uma palavra amiga,
De um sorriso sincero,
de um conforto que só tu podes me dar.

Enfim, nem que a Lua ou que o Sol caiam.
nem que a Terra se desmoralize.
nem que a infâme água do Rio Nilo seque...
Eu não vou deixar de amá-la.

Por favor, venha comigo.
Pois Na calada da noite,
sonho em namorar-te,
plenamente.

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