Sunday, June 20, 2010

Poema livre como o mar
(Nayguel Cappellari)

Por um motivo em especial

- Ei, tu acreditas em destino?
Talvez tenha sido isso que encontrei hoje aqui no mar,
a correnteza, o vento e meu corpo como um bálsamo,
balançando como o vento, leve como a água.

O mar e eu nos tornamos um só,
o vento gelado bate em meu rosto,
misturando minhas lágrimas tristes
em oceano também.


E o vai e vem das ondas empurra meu corpo
como a mais bela canção do Lago dos Cisnes.
Sou feito de razão, de emoção, e o contato divino
me faz sorrir de novo!

E a noite cai,
entoando em minha alma,
a triste canção do vento gelado
que ecoa em meu coração.

Sonho alto,
imenso como este céu carregado de cores escuras
- Vibrantes e fúnebres!
E tenho vontade de atirar-me à água para dali nunca mais sair.

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