Thursday, April 14, 2016

Ode ao descaso

Morto como só a morte pode ser.
Como ninguém jamais pediu.
Sem nada em minhas mãos.
Indo em direção ao abismo.

Eu não sou ninguém.
Eu não sou ninguém.
Tu quebraste meu coração,
E com ele agonia começou.

Foste embora para sempre.
Te excluí da minha vida.
Só quero que tu vá,
E que deixe minha alma em paz.

Doi saber que tudo ja era,
Que já não existe mais a gente,
Que és sozinha por agora,
E eu não sou ninguém.

Lembro dos momentos,
Das coisas que fizemos,
Foste embora e levaste contigo,
A alegria que havia em mim.

Desisto das coisas,
Da vida, de sofrer,
Desisto, principalmente,
De mim e de ti.

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