Saturday, June 17, 2006

Confissão


Confissão
(por Nayguel Cappellari)

Eu estava lendo o livro Mahabharata, que conta a história do maior épico de todos os tempos, o Baghavad Gita.
E me veio uma tão doce vontade de escrever, e eis aqui eu.

Estou tão chateado e ao mesmo tempo tão estupefato com a leitura e com a minha vida (não necessariamente respectivamente).

Aos olhos de todos os mortais, eu gostaria de dizer, estou tão frio que não seria capaz de expressar tamanha vontade de amar agora.
Talvez tenha sido por tantas vontades de tê-la ao lado,
- ou simplesmente por sonhar que havia tido.

Hoje, sim, decidi desistir disto.

Nossa, ele desistindo? É, é incrível.

Não desisti, não mesmo.

Apenas dei um tempo.

"Hey, minha linda, me dê um tempo, tá?", era isso que eu queria dizer a ela. Mas nem sei quem é essa infeliz que maltrata meu ser.

Como queria ser como Arjuna, o tão melhor dos manejadores de armas. Ou mesmo como Bima, o poderoso e forte Guerreiro, com sua força insuperável. Ou quem sabe o inteligentíssimo, Iúdistira? O governante capaz de entender de leis e princípios religiosos.

Ou queria ser igual o poderoso Brahma Drona, pupilo de Parasurama, grande entendedor das técnicas das armas.

Enfim, eu não sou nenhum deles.
Sou apenas eu, Nayguel Cappellari.
Um infâme jovem poeta sonhador.
Que anceia o teu doce beijo.

2 comments:

Anonymous said...

Amei.
como sempre, pois amo todos os seus poemas.
só que, tá muito triste isso aqui.
muito mesmo...

e para. uma pessoa assim como voce deve curtir e nao escrever essas coisas tristes, vá.

Te adoro. Beijão

Anonymous said...

Nayguel, meu poeta favorito!
Espero que um dia tu descubras que tu és mto mais do que pensas!
Um dia tu vai ser mto reconhecido, cara! Tenho certeza disso!
bjao, te adoro!