Sunday, September 09, 2012

À minha doce Feneca

À minha doce Feneca
(Nayguel Cappellari)


E o tempo lá fora estava nublado, como se o sol não fosse mais abrir, ou até mesmo a lua, não quisesse aparecer lá para iluminar nada. Era assim que ele se sentia, como se estivesse nublado dentro dele, como se nada tivesse realmente um gosto bom para aproveitar os seus dias. Ele apenas ia vivendo um dia após o outro, sem se importar com nada, nem mesmo com o vazio que ele sentia dentro de si.

Acontece, que sem mais nem menos em um dia tudo tornou-se diferente, o mundo tornava-se colorido e ele não tinha mais razão para estar tão vazio. O dia nublado já não existia, a chuva não mais atormentava suas ideias. E ele só queria saber de viver os dias com o motivo de felicidade que reluzia em seu peito: uma única pessoa capaz de fazer isso acontecer.

Ele vivia feliz, imaginando como seria envolvê-la em seu abraço, em seus beijos, em seus enlaços. Ele vivia um dia após o outro, sorrindo e a cada dia mais feliz que o anterior, porque sabia que a barreira que ele havia construído outrora, já havia sido derrubada. Pedra sobre pedra.

E o motivo para tamanha felicidade era apenas um, ou melhor, vários motivos em um só, aquela pessoa capaz de fazê-lo mudar de ideia, de enlouquecê-lo em pensamentos, de acalmar seus medos, de fazê-lo planejar seu futuro.

E ele vivia feliz, vivia alegre, vivia cada dia melhor que o outro... mas ainda com a certeza na mente, de que no dia em que ele sentí-la em seus abraços tudo será maravilhosamente melhor.

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