Poeminha Dez
(Nayguel Cappellari)
Um buraco!
Realmente um buraco.
De desilusão, de desespero.
E agora?
Da minha vida, tornei.
Repliquei o ser.
Ouvi a voz.
O buraco!
Tornar-se-ia minha vida.
Ouvi um brado
Alto, forte.
E nunca, nunca entenderia.
E num facho, meus olhos fecharam.
minhas mãos pararam.
Minha voz cessou.
E da minha alma
Escoou o ser
dissupou-me o coração.
E por mais que eu corria.
Tudo, tudo ainda estava perto.
E eu queria fugir, esconder-me.
Mas nada, nada nem ninguém perceberia.
- Se não sentiriam minha falta,
por que fugir?
E meus olhos ainda tentam.
E eu, vou-me.
Fácil, destruído.
E por mais que eu tente.
Todos, todos e tudo, continuam sem me ouvir.
Minha alma, continua destruída.
Mas por quê?
O coração explodirá.
A alma corroerá,
Os sonhos irão embora,
e, de mim,
sairá o demônio da desgraça.
Friday, March 30, 2007
Saturday, March 24, 2007
Mais uma explicação.
Mais uma explicação.
(Nayguel Cappellari)
Não, por favor, não me faça abrir os olhos.
Simplesmente não quero enxergar esta situação.
Esta terrível situação.
Onde está a paz? Onde está o amor, a compaixão?
E meu desprezo simplesmente aumenta.
Tanto por um, quanto por outro.
E ninguém tem culpa de eu estar simplesmente farto disto.
Tampouco, todos são inocentes.
E eu nem entendo mais, meus olhos não querem mais abrir.
Se abrem, soltam lágrimas,
como se fossem gritos de dor, como se fosse lamentações.
Como se fossem brados regurgitantes.
Como se fossem os espinhos da rosa penetrando o coração.
Como se fossem abutres comendo a carne podre.
Como se fossem eles os culpados disto tudo.
Meus olhos não ousam enxergar esta desunião.
Eu não ouso entendê-la.
Não ouso participar disto. Nunca, nunca mais.
E por mais que eu tente correr,
e por mais que eu tente esgueirar-me ao chão,
e por mais que eu tente gritar alto,
Nada, nada nem ninguém irá escutar-me.
Por que esse povo todo acha,
acha que é sábio demais, e que, por ser sábio, ou melhor,
Por se achar sábio, ele dissipa os sonhos dos outros.
E por se achar sábio, esse povo pisa nas outras pessoas.
Por que simplesmente, esse povo é egocêntrico demais.
E tudo que eu posso fazer é continuar sorrindo,
por que meu sorriso é minha forma de expressão,
minha alta expressão, minha explicação para tudo isso.
Minha mais nobre atitude de salvação da alma.
Que um dia foi corroída pelos olhos farsantes e famintos,
deste povo chamado HOMEM.
E tenho dito.
(Nayguel Cappellari)
Não, por favor, não me faça abrir os olhos.
Simplesmente não quero enxergar esta situação.
Esta terrível situação.
Onde está a paz? Onde está o amor, a compaixão?
E meu desprezo simplesmente aumenta.
Tanto por um, quanto por outro.
E ninguém tem culpa de eu estar simplesmente farto disto.
Tampouco, todos são inocentes.
E eu nem entendo mais, meus olhos não querem mais abrir.
Se abrem, soltam lágrimas,
como se fossem gritos de dor, como se fosse lamentações.
Como se fossem brados regurgitantes.
Como se fossem os espinhos da rosa penetrando o coração.
Como se fossem abutres comendo a carne podre.
Como se fossem eles os culpados disto tudo.
Meus olhos não ousam enxergar esta desunião.
Eu não ouso entendê-la.
Não ouso participar disto. Nunca, nunca mais.
E por mais que eu tente correr,
e por mais que eu tente esgueirar-me ao chão,
e por mais que eu tente gritar alto,
Nada, nada nem ninguém irá escutar-me.
Por que esse povo todo acha,
acha que é sábio demais, e que, por ser sábio, ou melhor,
Por se achar sábio, ele dissipa os sonhos dos outros.
E por se achar sábio, esse povo pisa nas outras pessoas.
Por que simplesmente, esse povo é egocêntrico demais.
E tudo que eu posso fazer é continuar sorrindo,
por que meu sorriso é minha forma de expressão,
minha alta expressão, minha explicação para tudo isso.
Minha mais nobre atitude de salvação da alma.
Que um dia foi corroída pelos olhos farsantes e famintos,
deste povo chamado HOMEM.
E tenho dito.
Tuesday, March 13, 2007
Questões filosóficas sobre um dia filosofal!
Questões filosóficas sobre um dia filosofal!
(Nayguel Cappellari)
Primeiramente não tenho algo em mente para escrever. Mentira, tenho sim, minha idéia para o que escrever hoje é bem ampla, vou dizer bem simplesmente tudo que tenho em mente. Meu assunto para este texto não seria nada de mais, eu iria falar sobre o meu dia, e diria sobre tantas outras coisas, mas desisti de fazê-lo.
Tinha em mente falar sobre minhas idéias para com o mundo, além de tentar dizer que eu não estou triste. O primeiro seria fácil, o segundo ia ser completamente complicado. Afinal, não tenho capacidade plena para esconder meus sentimentos, e acho que isso, não sendo fácil pra mim, me torna um péssimo mentiroso quando o assunto é meu interior.
Não que eu minta toda hora, mas como um bom escritor, gosto de aumentar os meus feitos, por exemplo quando eu discuti com um homem bem mais forte que eu, bem mais velho, num jogo de futebol, eu com toda certeza, iria dizer que ele teria saído de cabeça baixa. Apesar de ser verdade, e eu ter realmente acabo com ele apenas com palavras, ele só não me bateu pelo fato de eu ter tanta força quanto ele... Isso é bom. [Uma aumentadinha básica].
Parando de falar de bobagens...
Tentar-me-ei explicar.
Hoje, a professora de Filosofia tentou debater sobre os problemas do Homem e da Natureza, eu não entendi o porquê disso, mas entrei à fundo na idéia, e, depois de ler o texto que ela pediu que lêssemos, percebi que eu não concordava com sequer uma única vírgula dele. E de fato, eu fui enfático quando disse isso.
Falei do descaso do ser humano com os outros de usa espécie e acabei por debater exatamente contra a natureza e a favor dos homens. Não destruí Gaia, não se preocupem. Ela sempre será minha boa e maravilhosa mãe... Apenas conversei sobre como os humanos podem querer-se preocupar com a natureza, quando existe pessoas que além de precisar de Gaia, destróem-se mutamente porque não possuem caráter para sentar à mesa e dizer: "Escolha o que quiser comer, aqui não temos pré-conceitos".
PORRA, vocês sabem que não costumo soltar os palavrões, até porque os acho de "baixo calão", mas mesmo assim, deixem-me continuar... a idéia do meu pensamento é tão fácil. Não existe meio para acabar com essa mentira de que o planeta irá acabar. Sim, ele irá acabar, mas não agora.
Talvez acabando com esse aquecimento global ele deixe de eclodir, deixaremos de fazer com que ele avance cinquenta anos em apenas cinco anos e faça com que o aquecimento do planeta seja completamente mais rápido.
Mas, esquecendo disto...
eu pergunto agora para quem está aqui.
Como acabar com isso? Eu respondo também aqui.
Tu que estás lendo, já paraste para perguntar ao teu vizinho, ao teu amigo, à tua amiga, à tua mãe, à tua irmã, ao teu irmão, ao teu pai, ou qualquer que seja a pessoa, se ela está bem hoje? Já paraste para perguntar se ela está realmente bem? Já? Pois bem...
Nunca iremos acabar com o descaso à natureza quando nós estivermos voltados ao surrealismo de acreditar que só existe nosso próprio mundinho. Imagina então pensar que a minha unha é mais importante que a coitada da criança que morre de fome? Seja na África, seja no Brasil, seja nos ESTADOS UNIDOS, sim, eles têm pobres lá.
Onde já se viu, minhas mãos serem mais importantes que aquela criança da Bósnia-Herzegovina que sofreu um atentado de bomba e foi completamente manchada por sangue, e hoje, não tem os dois braços? Mas ainda sorri...
Onde já se viu, minha vida ser mais importante que a daqueles que sofrem e choram porque não possuem nem casa, nem roupa, nem comida?
Onde já se viu eu apenas me importar comigo mesmo? Onde já se viu?
Onde já se viu o ser humano ser tão egoísta? E o que importa se ele tem um utencílho que o faz ser cérebre e simplesmente diferente dos outros animais do Reino se ele não usa?
O que importa se a razão só é voltada para os DOGMAS atuais?
Não DOGMAS da igreja, mas sim DOGMAS atuais, os nossos "problemas".
Se ele é feio, é um dogma.
Se ela é vesga, é outro dogma.
Se ele tem dinheiro. É um dogma.
Se ela tem pai rico, mas a mãe não tem uma perna... advinhem? É outro dogma.
O que fazer com esse descaso do SER HUMANO com sua própria espécie?
O que fazer?
Sem mais.
(Nayguel Cappellari)
Primeiramente não tenho algo em mente para escrever. Mentira, tenho sim, minha idéia para o que escrever hoje é bem ampla, vou dizer bem simplesmente tudo que tenho em mente. Meu assunto para este texto não seria nada de mais, eu iria falar sobre o meu dia, e diria sobre tantas outras coisas, mas desisti de fazê-lo.
Tinha em mente falar sobre minhas idéias para com o mundo, além de tentar dizer que eu não estou triste. O primeiro seria fácil, o segundo ia ser completamente complicado. Afinal, não tenho capacidade plena para esconder meus sentimentos, e acho que isso, não sendo fácil pra mim, me torna um péssimo mentiroso quando o assunto é meu interior.
Não que eu minta toda hora, mas como um bom escritor, gosto de aumentar os meus feitos, por exemplo quando eu discuti com um homem bem mais forte que eu, bem mais velho, num jogo de futebol, eu com toda certeza, iria dizer que ele teria saído de cabeça baixa. Apesar de ser verdade, e eu ter realmente acabo com ele apenas com palavras, ele só não me bateu pelo fato de eu ter tanta força quanto ele... Isso é bom. [Uma aumentadinha básica].
Parando de falar de bobagens...
Tentar-me-ei explicar.
Hoje, a professora de Filosofia tentou debater sobre os problemas do Homem e da Natureza, eu não entendi o porquê disso, mas entrei à fundo na idéia, e, depois de ler o texto que ela pediu que lêssemos, percebi que eu não concordava com sequer uma única vírgula dele. E de fato, eu fui enfático quando disse isso.
Falei do descaso do ser humano com os outros de usa espécie e acabei por debater exatamente contra a natureza e a favor dos homens. Não destruí Gaia, não se preocupem. Ela sempre será minha boa e maravilhosa mãe... Apenas conversei sobre como os humanos podem querer-se preocupar com a natureza, quando existe pessoas que além de precisar de Gaia, destróem-se mutamente porque não possuem caráter para sentar à mesa e dizer: "Escolha o que quiser comer, aqui não temos pré-conceitos".
PORRA, vocês sabem que não costumo soltar os palavrões, até porque os acho de "baixo calão", mas mesmo assim, deixem-me continuar... a idéia do meu pensamento é tão fácil. Não existe meio para acabar com essa mentira de que o planeta irá acabar. Sim, ele irá acabar, mas não agora.
Talvez acabando com esse aquecimento global ele deixe de eclodir, deixaremos de fazer com que ele avance cinquenta anos em apenas cinco anos e faça com que o aquecimento do planeta seja completamente mais rápido.
Mas, esquecendo disto...
eu pergunto agora para quem está aqui.
Como acabar com isso? Eu respondo também aqui.
Tu que estás lendo, já paraste para perguntar ao teu vizinho, ao teu amigo, à tua amiga, à tua mãe, à tua irmã, ao teu irmão, ao teu pai, ou qualquer que seja a pessoa, se ela está bem hoje? Já paraste para perguntar se ela está realmente bem? Já? Pois bem...
Nunca iremos acabar com o descaso à natureza quando nós estivermos voltados ao surrealismo de acreditar que só existe nosso próprio mundinho. Imagina então pensar que a minha unha é mais importante que a coitada da criança que morre de fome? Seja na África, seja no Brasil, seja nos ESTADOS UNIDOS, sim, eles têm pobres lá.
Onde já se viu, minhas mãos serem mais importantes que aquela criança da Bósnia-Herzegovina que sofreu um atentado de bomba e foi completamente manchada por sangue, e hoje, não tem os dois braços? Mas ainda sorri...
Onde já se viu, minha vida ser mais importante que a daqueles que sofrem e choram porque não possuem nem casa, nem roupa, nem comida?
Onde já se viu eu apenas me importar comigo mesmo? Onde já se viu?
Onde já se viu o ser humano ser tão egoísta? E o que importa se ele tem um utencílho que o faz ser cérebre e simplesmente diferente dos outros animais do Reino se ele não usa?
O que importa se a razão só é voltada para os DOGMAS atuais?
Não DOGMAS da igreja, mas sim DOGMAS atuais, os nossos "problemas".
Se ele é feio, é um dogma.
Se ela é vesga, é outro dogma.
Se ele tem dinheiro. É um dogma.
Se ela tem pai rico, mas a mãe não tem uma perna... advinhem? É outro dogma.
O que fazer com esse descaso do SER HUMANO com sua própria espécie?
O que fazer?
Sem mais.
Thursday, March 01, 2007
Outro Poeminha
Outro Poeminha
(Nayguel Cappellari)
Então tá...
hoje não tenho muito o que dizer, nem ao menos sei sobre o que escrever, apenas escreverei. Talvez venha algo em minha mente, talvez venha muita coisa dentro dela, talvez o papel fique em branco, talvez seja preenchido por tintas ou lágrimas, nunca se sabe, o futuro é indeciso e completamente aniquilador.
Portanto, hoje começo a escrever.
Não sei quanto tempo demorarei para postar, nem sei quantas horas eu ficarei aqui contando para me desfazer ou me "aglutinar" com o que o meu pensamneto condiz e conduz.
Posso contar para quem estiver aqui lendo, que o dia que eu tiver chance para descrever-me, farei com o maior sentido, porque só a minha descrição já fvalerá um livro. Momentos de angústias cretinas e de palavras cruzadas infames, momentos de infelicidade e de poesias inâmes...
Olho agora para o céu, e vejo que as nuvens estão negras e o porto lá em cima está se abrindo, vejo a lua olhando e rindo da minha cara, vejo também os astros sorrindo orgulhosos de ver-me sorrir apesar de todas as dificuldades a mim proporcionadas. As dificuldades... as dificuldades...
E é tão incrível, quando eu tento entendê-los, precisando de um sorriso teu e de tua voz.
E os sentimentos vão todos lapidando-me o ser, lapidando-me a alma. E carcomendo-me a voz está o verme que consome também minha mente, suga minha felicidade. O verme mortífero, incrível e desumano, o verme da tristeza. O verme plausível e afastado.
Por que tenho eu de ser tão triste? Por que tenho eu de ser tão triste? Por quê? Por que tenho que ser tão triste, quando na verdade, o que eu mais queria era ser feliz e amar e ser amado?
Simplesmente não entendo a teoria da evolução, não sei nem porquê eu fico pensando nela, acho que não evolui de jeito algum. Não mesmo.
E as águas se vão.
E o rio me banha.
E eu, continuo em um poço de lágrimas.
Repleto de escuridão e desconsolo.
Repleto de obscuridade.
Repleto dela.
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