Thursday, March 01, 2007

Outro Poeminha




Outro Poeminha
(Nayguel Cappellari)


Então tá...
hoje não tenho muito o que dizer, nem ao menos sei sobre o que escrever, apenas escreverei. Talvez venha algo em minha mente, talvez venha muita coisa dentro dela, talvez o papel fique em branco, talvez seja preenchido por tintas ou lágrimas, nunca se sabe, o futuro é indeciso e completamente aniquilador.
Portanto, hoje começo a escrever.
Não sei quanto tempo demorarei para postar, nem sei quantas horas eu ficarei aqui contando para me desfazer ou me "aglutinar" com o que o meu pensamneto condiz e conduz.
Posso contar para quem estiver aqui lendo, que o dia que eu tiver chance para descrever-me, farei com o maior sentido, porque só a minha descrição já fvalerá um livro. Momentos de angústias cretinas e de palavras cruzadas infames, momentos de infelicidade e de poesias inâmes...
Olho agora para o céu, e vejo que as nuvens estão negras e o porto lá em cima está se abrindo, vejo a lua olhando e rindo da minha cara, vejo também os astros sorrindo orgulhosos de ver-me sorrir apesar de todas as dificuldades a mim proporcionadas. As dificuldades... as dificuldades...
E é tão incrível, quando eu tento entendê-los, precisando de um sorriso teu e de tua voz.
E os sentimentos vão todos lapidando-me o ser, lapidando-me a alma. E carcomendo-me a voz está o verme que consome também minha mente, suga minha felicidade. O verme mortífero, incrível e desumano, o verme da tristeza. O verme plausível e afastado.
Por que tenho eu de ser tão triste? Por que tenho eu de ser tão triste? Por quê? Por que tenho que ser tão triste, quando na verdade, o que eu mais queria era ser feliz e amar e ser amado?

Simplesmente não entendo a teoria da evolução, não sei nem porquê eu fico pensando nela, acho que não evolui de jeito algum. Não mesmo.
E as águas se vão.
E o rio me banha.
E eu, continuo em um poço de lágrimas.
Repleto de escuridão e desconsolo.
Repleto de obscuridade.
Repleto dela.

1 comment:

Anonymous said...

Não chore, ela é luz, você não deve temer a luz.

Mesmo que seja luz negra. ;)

Ótimo texto!

Arlequina. =)