Tuesday, March 13, 2007

Questões filosóficas sobre um dia filosofal!

Questões filosóficas sobre um dia filosofal!
(Nayguel Cappellari)

Primeiramente não tenho algo em mente para escrever. Mentira, tenho sim, minha idéia para o que escrever hoje é bem ampla, vou dizer bem simplesmente tudo que tenho em mente. Meu assunto para este texto não seria nada de mais, eu iria falar sobre o meu dia, e diria sobre tantas outras coisas, mas desisti de fazê-lo.
Tinha em mente falar sobre minhas idéias para com o mundo, além de tentar dizer que eu não estou triste. O primeiro seria fácil, o segundo ia ser completamente complicado. Afinal, não tenho capacidade plena para esconder meus sentimentos, e acho que isso, não sendo fácil pra mim, me torna um péssimo mentiroso quando o assunto é meu interior.
Não que eu minta toda hora, mas como um bom escritor, gosto de aumentar os meus feitos, por exemplo quando eu discuti com um homem bem mais forte que eu, bem mais velho, num jogo de futebol, eu com toda certeza, iria dizer que ele teria saído de cabeça baixa. Apesar de ser verdade, e eu ter realmente acabo com ele apenas com palavras, ele só não me bateu pelo fato de eu ter tanta força quanto ele... Isso é bom. [Uma aumentadinha básica].

Parando de falar de bobagens...

Tentar-me-ei explicar.
Hoje, a professora de Filosofia tentou debater sobre os problemas do Homem e da Natureza, eu não entendi o porquê disso, mas entrei à fundo na idéia, e, depois de ler o texto que ela pediu que lêssemos, percebi que eu não concordava com sequer uma única vírgula dele. E de fato, eu fui enfático quando disse isso.
Falei do descaso do ser humano com os outros de usa espécie e acabei por debater exatamente contra a natureza e a favor dos homens. Não destruí Gaia, não se preocupem. Ela sempre será minha boa e maravilhosa mãe... Apenas conversei sobre como os humanos podem querer-se preocupar com a natureza, quando existe pessoas que além de precisar de Gaia, destróem-se mutamente porque não possuem caráter para sentar à mesa e dizer: "Escolha o que quiser comer, aqui não temos pré-conceitos".

PORRA, vocês sabem que não costumo soltar os palavrões, até porque os acho de "baixo calão", mas mesmo assim, deixem-me continuar... a idéia do meu pensamento é tão fácil. Não existe meio para acabar com essa mentira de que o planeta irá acabar. Sim, ele irá acabar, mas não agora.
Talvez acabando com esse aquecimento global ele deixe de eclodir, deixaremos de fazer com que ele avance cinquenta anos em apenas cinco anos e faça com que o aquecimento do planeta seja completamente mais rápido.
Mas, esquecendo disto...
eu pergunto agora para quem está aqui.
Como acabar com isso? Eu respondo também aqui.
Tu que estás lendo, já paraste para perguntar ao teu vizinho, ao teu amigo, à tua amiga, à tua mãe, à tua irmã, ao teu irmão, ao teu pai, ou qualquer que seja a pessoa, se ela está bem hoje? Já paraste para perguntar se ela está realmente bem? Já? Pois bem...
Nunca iremos acabar com o descaso à natureza quando nós estivermos voltados ao surrealismo de acreditar que só existe nosso próprio mundinho. Imagina então pensar que a minha unha é mais importante que a coitada da criança que morre de fome? Seja na África, seja no Brasil, seja nos ESTADOS UNIDOS, sim, eles têm pobres lá.
Onde já se viu, minhas mãos serem mais importantes que aquela criança da Bósnia-Herzegovina que sofreu um atentado de bomba e foi completamente manchada por sangue, e hoje, não tem os dois braços? Mas ainda sorri...
Onde já se viu, minha vida ser mais importante que a daqueles que sofrem e choram porque não possuem nem casa, nem roupa, nem comida?
Onde já se viu eu apenas me importar comigo mesmo? Onde já se viu?
Onde já se viu o ser humano ser tão egoísta? E o que importa se ele tem um utencílho que o faz ser cérebre e simplesmente diferente dos outros animais do Reino se ele não usa?
O que importa se a razão só é voltada para os DOGMAS atuais?
Não DOGMAS da igreja, mas sim DOGMAS atuais, os nossos "problemas".

Se ele é feio, é um dogma.
Se ela é vesga, é outro dogma.
Se ele tem dinheiro. É um dogma.
Se ela tem pai rico, mas a mãe não tem uma perna... advinhem? É outro dogma.


O que fazer com esse descaso do SER HUMANO com sua própria espécie?
O que fazer?




Sem mais.

2 comments:

Anonymous said...

Não planejo responder às tuas perguntas, moço, mas sim acrescentar-lhe outras duas:
Você acredita na humanidade? E o que podemos fazer quanto a essas pessoas?

Acho muito altruísta e bonito acreditar que não é só o nosso próprio mundinho. Mas, querido amigo escritor, se não temos a capacidade de ajeitar nosso 'próprio mundinho', que prepotência leva a crer que acertaremos com o mundão?

O mundão é o universo de nossos mundinhos, se todos eles forem acertados, acertaremos o mundão. Como eu posso ajudar as crianças na África, se há crianças em minha própria rua que não diferem muito disso?

Não, meu caro, fico com a opção de mexer em meu mundinho, em vez de chorar, sonhar e lamentar com as coisas que não posso fazer pelo mundão.

Uma criança de cada vez, um sonho por criança, um mundo que eu salve, vai valer a pena.

Vou salvar o meu mundo e ajudarei a salvar os dos que estão ao meu redor. Quando eu crescer, crescerão também minhas responsabilidades e meu campo de atuação.
Aí sim, eu poderei ser o 'amplo ser solidário' de seu (excelente) texto. =)

Ia escrever 'boa sorte na sua jornada de super-herói', e acabou me vindo outra idéia a escrever.
Já leste quadrinhos?

O Superman pode salvar o mundo, mas ele não pode salvar as pessoas em seus próprios mundos.

Ele não pode garantir a Felicidade delas.( recomendo a leitura de Superman- Entre a Foice e o Martelo)

=) Devo estar devaneando em cima de seus devaneios reflexivos. Perdoe-me.

Beijos e espero novo texto!

Anonymous said...

huum, eu gostei ! :D


by: Juliana Vidal Lopes