Tuesday, April 29, 2014

De (todas) as dores

De (todas) as dores
(Nayguel Cappellari)

Enquanto o mundo insiste em balançar,
perco-me em sonhos e em coisas 
que tenho medo de realizar.

Enquanto o meu mundo insiste em desabar,
perco-me em frases não ditas
e em medos sem sentido.

Enquanto tudo está ao avesso,
me resta seguir firme,
deixando  o medo de lado,
e a angústia também.

Enquanto tudo parecer perdido,
me resta acreditar,
que ainda tenho uma pequena chance,
de trazer de novo ao rosto o meu velho e puro sorriso.

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