Thursday, September 18, 2008

Um breve desabafo


Eu estava pensando em escrever alguma coisa, mas nem eu sei exatamente do que falar. Acho que eu tava querendo contar o porquê de eu estar exatamente como eu estou agora, de um jeito em que nem a biologia, nem a química, ou até mesmo a literatura, saberia responder. Meu dias andam tão inquietos, por mais que a rotina seja a mesma, e por mais que os sonhos também sejam os mesmos, e as vontades, bem, elas sempre serão as mesmas. E por mais inquietantes que meus dias sejam. E por mais estranhos que eles aconteçam... eu não sei o que fazer. Eu a vejo todo dia, a sinto todo dia, e por mais estranho que eu esteja, eu não consigo acreditar, nem no que vai acontecer, nem no que nunca acontecerá. E eu não sei, deito todas as noites, exausto. Acordo, todos os dias, mais cansado ainda. Sonho e sonho; são incontáveis os sonhos em que ela está. E mais incontável, é a quantas batidas meu coração já pediu por ela. Mas as coisas acontecem, e não a nada que eu possa fazer para mudar essa situação. Tudo que eu podia, eu já fiz. Agora resta eu jogar-me deste abismo e saber, se ao final, o vencedor serei eu, ou eu ruinarei em desgraça novamente.
O mais incrível é que eu não sei exatamente como pensar, nem no que pensar. Eu estou, neste momento, extremamente instável, muitos são os meus motivos, e nem sequer eu sei como sanar todos os meus problemas. Peço perdão, por este breve [talvez não tão breve] desabafo. Mas as coisas não acontecem como eu queria, e, ainda por cima, elas acontecem do jeito completamente oposto ao que eu queria que acontecesse. Perdoem a minha falta de estabilidade e a péssima falta de notoriedade ao escrever este prefácio, nem sequer sei o significado da palavra prefácio. Mas acho que ela se encaixa agora, se não se encaixa, bom, o contexto irá fazê-los entender, ou não.
A verdade, meus caros, é que eu cansei de tudo, e cansei ainda mais, das coisas que acontecem, e das que deixam de acontecer. Vou tentar descobrir uma fórmula mágica, pra me fazer voar e fugir daqui, ou quem sabe, agarrar na cauda do próximo cometa.


Perdoa-me... mas onde é que tu estás?

2 comments:

Lais Mouriê said...

Estou num momento parecidíssimo com o seu. E tenho entoado essa mesma pergunta...

Bjão!

Jessy said...

Desculpa , tive que comentar, as palavras tuas foram tão minhas agora. deu até medo , gostei do teu blog, ok?
abraço.