Thursday, September 01, 2011

O Poeta

O Poeta
(Nayguel Cappellari)

E muito embora ninguém acredite,
o coração ainda continua a bater,
inusitado, e um tanto quanto incoerente...
Mas ainda bate incandescente...

De uma maneira tão bonita,
de um jeito tão doce e sincero,
o coração bate,
alegrando a alma mais que sofrida do poeta.

E esta alma forte, firme e densa,
em contraste com tamanha falta de coragem,
em contraste com o medo da felicidade...
fazem do poeta, a personalidade mais interessante.

De um jeito louco, tão lúcido e ao mesmo tempo sonhador,
ele se torna coração, sentimento e amor,
E nos sonhos embriagados de puro sentimento...
o poeta canta seus todos desapegos.

Desapegos estes que não o deixam dormir à noite.
Desapegos que não o fazem feliz...
Desapegos tão fortes quanto a sua alma que é densa...
Desapegos que não são tão desapegados deste jeito.

E o poeta, que tem um jeito tão doce,
tão lindo e tão inquieto...
Simplesmente vai dormir à noite,
pensando nos sentimentos que badalam o seu pobre coração.

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